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Estado de Minas editorial

TDAH em todas as faixas et�rias

Dist�rbio atinge tamb�m adultos acima dos 18 anos (chegando a 2 milh�es de pessoas no Brasil) e apresenta n�mero maior em pessoas acima dos 44 anos


27/10/2023 04:00
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“Quanto mais precoce o tratamento, melhores ser�o tamb�m os resultados para os pacientes.” Quem nunca ouviu essa frase, alguns repetidas vezes, para quase todas as doen�as? N�o � diferente com o transtorno de d�ficit de aten��o com hiperatividade; abreviando-se,  o TDAH. 

Embora seja reconhecido pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), o diagn�stico correto e a trajet�ria do paciente com TDAH nem sempre ocorrem de forma simples e r�pida no Brasil. Isso sem falar que � um transtorno que geralmente come�a na inf�ncia e vai acompanhar a pessoa at� a fase adulta. 

A impress�o que temos � que nos �ltimos anos o diagn�stico tem sido mais frequente, como se grande parcela da popula��o fosse diagnosticada com TDAH, em menor ou maior intensidade. Perdeu a chave, � TDAH; esqueceu o que estava falando, � TDAH; come�ou uma tarefa e n�o terminou; e por a� vai. 

Mas � importante ressaltar que o mundo mudou muito. A quantidade de informa��es, de afazeres e de produtos eletr�nicos a que estamos sujeitos todos os dias � imensa. E nem sempre � TDAH. 

Essas quatro letras representam um dist�rbio neurobiol�gico de causas gen�ticas, geralmente diagnosticado por psiquiatras, a partir de sintomas como: desaten��o, inquietude e impulsividade. Dividido entre desaten��o e hiperatividade, alguns sinais s�o mais razo�veis de serem percebidos. O primeiro deles pode ser definido pela dificuldade de manter o foco e organizar as tarefas; e o segundo, por sinais como falar excessivamente e ficar se movimentando constantemente. 

Ao ser diagnosticado, o tratamento exige dedica��o do paciente e da fam�lia, especialmente no caso de crian�as e jovens. Esses grupos podem apresentar mais problemas de comportamento, incluindo dificuldades com regras e limites. Em adultos, geralmente se manifesta pela desaten��o para situa��es do cotidiano e do trabalho, problemas frequentes de mem�ria e inquieta��o, sem falar nas associa��es como cigarro e abuso de �lcool.  

Fato � que o TDAH afeta quase 11 milh�es de pessoas no Brasil (dados do Minist�rio da Sa�de/2022 e do IBGE). Al�m disso, embora sempre seja mais associado ao desenvolvimento infantil, j� se sabe que o dist�rbio atinge tamb�m adultos acima dos 18 anos (chegando a 2 milh�es de pessoas entre 18 e 44 anos) e vem apresentando n�mero maior de diagn�sticos em indiv�duos acima dos 44 anos (faixa em que a preval�ncia chega a 6,1%).

Os especialistas alertam para o estigma que as pessoas carregam ao receber o diagn�stico. No caso das mulheres, coment�rios como “ela est� mais calma” s�o frequentes, o que contribui para erros e at� atrasos no tratamento. 

A boa not�cia � que a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento n�o estimulante para o tratamento do TDAH. A mol�cula – atomoxetina – � utilizada nos Estados Unidos desde 2002. Estudos cl�nicos, inclusive, comprovaram a efic�cia no tratamento do dist�rbio com comorbidades, como transtorno opositor desafiador, transtorno do espectro autista, ansiedade, transtorno de tiques e depress�o. Sem d�vida, um alento para quem tem o transtorno.   


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