Marco Maia defende suspens�o de dela��o premiada para Durval Barbosa

O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), defendeu, nesta quinta-feira, a suspens�o do benef�cio da dela��o premiada concedido ao ex-secret�rio de Rela��es Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa. A benesse foi obtida por ter colaborado com as investiga��es que resultaram na Opera��o Caixa de Pandora e no esc�ndalo conhecido como mensal�o do DEM de Bras�lia.

Ap�s reuni�o com o presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Francisco Caputo, Maia afirmou que Durval pode n�o ter repassado � Justi�a todas as informa��es sobre o esc�ndalo de pagamento de propina a parlamentares da base de apoio ao governo do Distrito Federal durante o mandato de Jos� Roberto Arruda e poderia us�-las em benef�cio pr�prio ou para fazer chantagem. ''Conversei com o presidente Caputo que temos que cogitar que seja cassada a condi��o de dela��o premiada [concedida a Durval] porque parece que est�o sendo divulgadas as fitas de forma aleat�ria. O princ�pio da dela��o premiada pressup�e que todas as informa��es a respeito do processo venham � tona e sejam colocadas de forma clara e objetiva para a sociedade'', disse Maia. De acordo com o presidente da C�mara, pode haver mais de 200 fitas gravadas por Durval, e a maior parte delas ainda n�o foi divulgada. ''H� a expectativa de que existam mais de 200 fitas de v�deo e essa [em que a deputada Jaqueline Roriz (PMN) aparece recebendo dinheiro] seja a 31� que est� sendo divulgada. � necess�rio avan�ar no sentido de garantir � sociedade brasileira o conjunto das informa��es sobre esse processo'', ressaltou. Para Marco Maia, � fundamental que todas as informa��es referentes ao epis�dio sejam repassadas � Justi�a e divulgadas para a sociedade. ''� estranho o fato de que essas grava��es cheguem somente agora. N�o � poss�vel que se permane�a essa situa��o de que em cada semana, em cada m�s, em cada ano se divulgue uma fita nova'', acrescentou. O presidente da C�mara disse ainda que est� aguardando resposta do pedido que fez ao Minist�rio P�blico de mais informa��es sobre o processo. ''Estamos buscando mais informa��es sobre o caso e sobre as investiga��es j� realizadas pelo Minist�rio P�blico. Vamos, agora, aguardar o envio das informa��es''.