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Estado de Minas

Obama: de olho no pr�-sal e em grandes obras


postado em 20/03/2011 07:42 / atualizado em 20/03/2011 07:56

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deixou clara a extens�o dos interesses comerciais norte-americanos no Brasil, especialmente na �rea do petr�leo e nas grandes obras de infraestrutura, ao fechar um semin�rio para 400 empres�rios. Apesar de o discurso ter durado apenas 20 minutos, o chefe de Estado n�o precisou de muito para mostrar seus objetivos econ�micos. Em um momento em que os pre�os do �leo cru est�o em disparada no mercado internacional, Obama lembrou que a instabilidade pol�tica no Norte da �frica aumentou a import�ncia estrat�gica das descobertas do pr�-sal no Brasil.

"Ficamos felizes em saber que as reservas encontradas no Brasil representam duas vezes as norte-americanas. Queremos auxili�-los a explorar esse petr�leo e, quando come�arem a comercializar, queremos ser um dos maiores clientes", afirmou. Ele garantiu que quer ampliar as conversa��es na �rea de energia limpa. "Se pensamos no petr�leo, claro que num futuro pr�ximo temos que pensar em alternativas. Por isso a coopera��o nos biocombust�veis � importante. Estamos lan�ando uma parceria para o desenvolvimento de uma economia verde entre os dois pa�ses", disse. Ele n�o deu nenhum sinal, entretanto, de que vai derrubar a sobretaxa ao etanol brasileiro no mercado norte-americano.

Outro segmento no qual Obama demonstrou �vido apetite foi o das obras de infraestrutura para os eventos esportivos agendados para os pr�ximos anos. Bem-humorado, ele lamentou ter perdido a disputa para sediar as Olimp�adas de 2016 em Chicago. S�rio, prop�s que os empres�rios norte-americanos participem da prepara��o da estrutura f�sica das cidades. No discurso, Obama tamb�m atribuiu a inten��o em aumentar o com�rcio ao papel que o Brasil assumiu no cen�rio internacional. "O que foi realizado nos �ltimos anos aqui � not�vel. O Brasil � o pa�s do futuro e o futuro chegou. N�o foi sorte, foi resultado de um trabalho �rduo', destacou.

Representantes dos governos do Brasil e dos Estados Unidos assinaram acordo para a cria��o de uma comiss�o bilateral que tem entre seus objetivos mais gerais "reduzir as barreiras n�o tarif�rias e os subs�dios que distorcem o com�rcio". O acordo n�o significa a suspens�o de subs�dios dos americanos, mas estabelece um horizonte de discuss�es institucionais para garantir a liberaliza��o do com�rcio bilateral.

Esse foi o principal acordo entre os 10 firmados. Outra resolu��o importante foi na �rea de biocombust�veis para avia��o. Ainda acertaram o aumento gradual de voos Brasil-EUA at� 2015, quando deixam de existir restri��es ao tr�fego a�reo entre os pa�ses. Tamb�m foram assinados acordos de educa��o, coopera��o de eventos esportivos e coopera��o t�cnica para melhorar as condi��es de trabalho em outros pa�ses com os quais Brasil e EUA mantenham rela��es diplom�ticas.


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