Prefeituras buscam verbas do PAC 2

Com seus munic�pios exclu�dos do Programa de Acelera��o do Crescimento 2 – Mobilidade Urbana (PAC 2), prefeitos de grandes cidades brasileiras reclamam do crit�rio adotado pelo governo federal para decidir quem pode participar ou n�o do programa. O edital definiu que apenas os munic�pios com mais de 700 mil habitantes poderiam concorrer �s verbas, deixando de fora oito capitais e grandes cidades brasileiras. Munic�pios das regi�es metropolitanas podem ter seus projetos inclu�dos, mas as obras devem, obrigatoriamente, beneficiar as cidades sedes da Copa para serem aceitas.

O prefeito de Vit�ria e presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jo�o Coser (PT), apontou a aus�ncia de recursos para muitos aglomerados urbanos como principal pend�ncia do programa. “Vamos pedir um tratamento diferenciado”, afirmou Jo�o. A capital do Esp�rito Santo tem 325 mil habitantes. Na regi�o metropolitana, o total � de 1,6 milh�o de pessoas.

O minist�rio informou, por meio da Assessoria de Comunica��o, que o limite de habitantes estabelecido para que os munic�pios participem do programa foi baseado em estudos que consideraram os locais com maior gargalo no transporte.

Preocupa��o

Apesar da chance de entrar indiretamente nas a��es do programa, caso as obras de amplia��o do metr� cheguem at� Contagem, a limita��o baseada no n�mero m�nimo de habitantes tamb�m � preocupa��o para a prefeita de Contagem, Mar�lia Campos (PT). “O corte estabelecido de 700 mil habitantes deixa muitas cidades importantes sem atendimento. Queremos discutir a amplia��o do programa, para que outros munic�pios n�o sejam esquecidos e mais obras possam tamb�m ser inclu�das futuramente”, disse Mar�lia. Contagem tem mais de 600 mil habitantes.

A expectativa de que Betim seja inclu�do no PAC 2 � grande por parte da prefeita Maria do Carmo Lara (PT), que encaminhou uma Carta ao governo apontando a import�ncia da expans�o do metr� para a regi�o metropolitana. “Desde que assumi a prefeitura, venho conversando muito com a Dilma, ainda quando era ministra do Lula, sobre o projeto. J� demos o primeiro passo para que essa obra, que � muito grande e cara, possa sair do papel, e ser� fundamental que a Uni�o, o estado e os munic�pios trabalhem juntos. Independentemente de termos menos de 700 mil habitantes, a dimens�o da obra trar� benef�cios para toda a regi�o metropolitana”, afirma.