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Estado de Minas

Uberl�ndia e Uberaba come�am a articular nomes para disputa de prefeituras


postado em 18/04/2011 06:21 / atualizado em 18/04/2011 07:55

Em Uberaba e em Uberl�ndia, cidades do Tri�ngulo Mineiro que concentram 634 mil eleitores e comandam or�amentos que alcan�am quase R$ 2 bilh�es, os prefeitos j� foram reeleitos, portanto, v�o deixar o cargo, mas ainda n�o anunciaram quem apoiar�o no pr�ximo pleito. Nas duas cidades, PMDB e PT enfrentam, no governo ou na oposi��o, o PSDB e o DEM.

Em Uberaba, o PMDB, o PT e o PCdoB governam e, na oposi��o, al�m de tucanos e democratas, enfrentam os socialistas. J� em Uberl�ndia, o PP – que est� na base do governo Dilma – administra a segunda cidade do estado, ao lado do PSDB e do DEM e com o apoio do PDT, do PTB e do PSB. Est�o na oposi��o os petistas e os peemedebistas. Com bancadas de seis deputados estaduais e sete federais – e com petistas e peemedebistas anunciando candidatura pr�pria –, a expectativa � que nas duas cidades n�o faltar�o nomes para disputar a corrida municipal. Todos concorrer�o contra todos no primeiro turno, e, no segundo, os partidos voltar�o a se reagrupar, repetindo a l�gica da configura��o pol�tica nacional.

Em Uberl�ndia, sobra candidato


S� na Assembleia Legislativa, h� quatro potenciais candidatos � prefeitura de Uberl�ndia. A come�ar pelo l�der do governo, Luiz Humberto Carneiro (PSDB), que est� no campo pol�tico do prefeito Odelmo Le�o (PP). Tamb�m est� na disputa o aliado do prefeito e quarto mais votado da cidade para deputado estadual Tenente L�cio (PDT). O majorit�rio Elismar Prado (PT) � uma das possibilidades do PT para concorrer � vaga em 2012. Sua irm�, a deputada estadual Liza Prado, terceira mais votada, acalenta o mesmo projeto. Mas pelo PSB.

Na esfera federal, o deputado mais votado na cidade, Gilmar Machado (PT), � hoje o nome mais prov�vel a se viabilizar numa composi��o interna de sua legenda, a partir da articula��o com Elismar e com o seu irm�o, Weliton Prado (PT), deputado federal com a segunda maior vota��o no munic�pio. Os tr�s garantem que querem construir a unidade no PT.

Na bancada federal mineira h� outro prov�vel aspirante: Jo�o Bittar (DEM), o terceiro mais votado na cidade para deputado federal, aliado de primeira hora do prefeito Odelmo. Bittar ficou na supl�ncia da coliga��o PSDB, DEM, PP, PPS e PR, mas assumiu porque tr�s deputados federais foram nomeados secret�rios no governo de Antonio Anastasia (PSDB). Ainda entre aliados de Odelmo sobram outros poss�veis candidatos, entre os quais sua mulher, Ana Paula, que � secret�ria de Governo.

Mas Odelmo Le�o (PP) n�o abre o jogo. “Sigo o ensinamento de Tancredo Neves. Pode haver um bom nome, mas precisa ser anunciado na hora pr�pria”, diz, assinalando que est� ouvindo sua base de sustenta��o, o governador Anastasia e os deputados que apoiam seu mandato para tomar uma decis�o.

Aliado do PT na oposi��o, o PMDB de Uberl�ndia vive um momento dif�cil. Tem quatro grupos e quatro nomes. Mas nenhum suficientemente articulado para ser considerado um candidato forte. H� os aliados do ex-deputado federal e ex-prefeito Zaire Rezende. Tem o grupo do ex-senador Wellington Salgado, que, al�m de n�o ter sido eleito, teve apenas 2.998 votos em Uberl�ndia. H� a turma do ex-deputado estadual Leon�dio Bou�as, que, depois de ter conquistado notoriedade nacional por derrubar a validade da Lei Ficha Limpa junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) passou � condi��o de segundo suplente da bancada estadual do PMDB. Por fim, o quarto nome elencado por peemedebistas � o do vereador C�lio Moreira.

O enfrentamento entre situa��o e oposi��o se traduz em obras. ‘Quem faz mais’ ser� o inevit�vel mote da campanha eleitoral do ano que vem. Principal interlocutor de Uberl�ndia junto ao governo federal, Gilmar Machado carregou R$ 1 bilh�o em investimentos sobretudo para a malha vi�ria, em projetos estruturantes. Saiu das urnas no ano passado com uma vota��o marcante, 109.491 votos, s� na cidade.

Por seu turno, Odelmo Le�o aposta na parceria com o governo do estado para salientar a constru��o do hospital municipal, segundo ele o mais completo do pa�s, que representou um investimento de R$ 42 milh�es da administra��o estadual e uma contrapartida de R$ 30 milh�es da prefeitura. “Quando assumi o governo, em 2005, o or�amento era de R$ 490 milh�es. Hoje ultrapassa R$ 1,3 bilh�o. Isso demonstra que o apoio do governo do estado � fundamental para quem dirige a cidade”, acrescenta Odelmo.


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