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Estado de Minas

Ap�s 10 anos, Justi�a recupera apenas 4,5% da d�vida de Luiz Estev�o


postado em 22/04/2011 13:42

Bras�lia - A recupera��o da quantia milion�ria desviada na constru��o do F�rum Trabalhista de S�o Paulo, esc�ndalo da d�cada de 1990, est� longe de chegar ao fim. Em 2001, o rombo no epis�dio envolvendo o ent�o senador Luiz Estev�o e o juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, foi avaliado em R$ 169,5 milh�es pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Dez anos depois, chega a R$ 1,1 bilh�o, sendo que apenas R$ 50 milh�es foram recuperados, cerca de 4,5% do total da d�vida.

“Parece pouco, mas o que j� conseguimos � mais do que havia sido feito ao longo de anos e anos em casos como esse. Tirar mais de R$ 50 milh�es em dinheiro de um grupo que est� sendo acusado de corrup��o, nunca houve nada nesse sentido”, disse Andr� Mendon�a, diretor do Departamento de Patrim�nio P�blico e Probidade Administrativa da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU).

O feito chegou a ser destacado em relat�rio recente do Departamento de Estado dos Estados Unidos como boa pr�tica no combate � corrup��o.

No processo principal de execu��o contra o grupo, foram penhorados 1.255 im�veis. Entretanto, a grande maioria deles n�o � o alvo de reclama��o porque � ocupada, o que dificulta a libera��o na Justi�a. Para tentar garantir o pagamento da d�vida no menor tempo poss�vel, a AGU investiu nos im�veis da empresa ocupados pela Uni�o e pelo governo do Distrito Federal, mas acabou esbarrando em outro obst�culo.

“Haviam pr�dios inteiros alugados para a administra��o publica que n�o estavam originariamente no nome do Grupo OK. Foi feito um trabalho de pesquisa e descobriu-se que eram laranjas e que por tr�s disso estava o Luiz Estev�o”, explica Mendon�a. Atualmente, dez desses im�veis est�o com os alugueis penhorados pela Justi�a, gerando dep�sitos mensais de R$ 2,6 milh�es para quitar a d�vida.

O advogado da Uni�o diz que n�o h� expectativa de quando o processo pode chegar ao fim, uma vez que durante o processo podem surgir fatores imponder�veis. Entretanto, afirma que n�o h� forma de o grupo escapar do pagamento do que deve.


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