
Suspeito n�mero um do rumoroso inc�ndio que destruiu cerca de 3 mil processos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Minas, em abril de 2002, o ex-diretor geral Wallace Oliveira Chaves, ao que tudo indica, tem uma forte rede de amizades dentro do tribunal. Mesmo depois de a Promotoria de Defesa do Patrim�nio P�blico de Belo Horizonte ter cravado que se tratou de um inc�ndio criminoso com a participa��o direta de Wallace Chaves, o ex-diretor-geral est� firme e forte no tribunal. Apesar das acusa��es de supress�o de documento e forma��o de quadrilha, ele � um dos servidores mais bem-remunerados no �rg�o atualmente.
Segundo as investiga��es da promotoria da capital, ele conquistou progress�es na carreira que lhe garantiram ganhar o sal�rio mais alto da estrutura administrativa do �rg�o, o que d� uma quantia acima de R$ 20 mil mensais.
Dentro das apura��es do inc�ndio, os promotores respons�veis pela investiga��o sustentam que Wallace Chaves juntamente com outros acusados obedeceram a “ordens ilegais de superiores” para destruir processos e fiscaliza��es. Em relat�rio, h� ind�cios significativos de participa��o do ent�o presidente do TCE, Jos� Ferraz, morto em h� sete anos.
Para refor�ar as suspeitas de inc�ndio criminoso, foi anexado no processo o depoimento apresentado ao juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, do perito Gerson �ngelo Jos� Campera, do Instituto de Criminal�stica da Pol�cia Civil, que garantiu, depois de analisar fotos do local, que o fogo come�ou na altura das mesas das salas queimadas, contrariando a possibilidade de curto-circuito alegada pela defesa de Wallace Oliveira Chaves. Depois de nove anos do ocorrido, o processo encontra-se travado na Justi�a.
