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Estado de Minas

Na v�spera do julgamento no Minist�rio P�blico, Deborah Guerner ainda n�o tem advogado


postado em 16/05/2011 19:52

Na v�spera do julgamento a que ser� submetida no Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP), a promotora Deborah Guerner ainda n�o tem advogado para defend�-la. Nesta ter�a-feira, o �rg�o volta a analisar a participa��o de Guerner e do ex-chefe do Minist�rio P�blico do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, em esquemas de corrup��o e cobran�a de propina para favorecer o ex-governador Jos� Roberto Arruda. Caso condenados, ambos podem ser demitidos dos cargos. Quando algu�m responde a um processo e n�o tem advogado, o juiz nomeia um representante provis�rio, pago pelo Estado. Uma vez nomeado, o advogado pode alegar que n�o conhece o processo e pedir adiamento. No entanto, isso dificilmente ser� permitido no CNMP, uma vez que o julgamento est� na metade e n�o h� mais manifesta��es da defesa.

Outro fator que diminui a possibilidade de adiamento � a presen�a do ex-advogado da promotora no CNMP amanh�. Pedro Paulo de Medeiros confirmou que estar� no julgamento para, caso necess�rio, ser nomeado advogado dativo de Guerner. Medeiros deixou a defesa da promotora no �ltimo dia 5 de maio, dias ap�s ela ter sido presa por fraudar exames m�dicos para ser considerada louca. A manobra permitiria que Guerner escapasse de puni��es mais severas caso fosse condenada pela Justi�a. ''Estarei no CNMP amanh� por dois motivos. Primeiro, porque n�o quero que acreditarem que o fato de eu sair do caso foi uma estrat�gia da defesa para adiar o julgamento. E segundo porque, assim como todos, acho que a hist�ria precisa ter um desfecho r�pido'', disse Medeiros. Deborah Guerner e Leonardo Bandarra come�aram a ser julgados pelo CNMP no dia 6 de abril, mas um pedido de vista do conselheiro Achiles Siquara suspendeu a sess�o. J� havia sido registrado o voto do relator Luiz Moreira, que pediu a demiss�o de Bandarra e Guerner por cobrarem propina do ex-governador Arruda e por vazarem informa��es sobre a Opera��o Megabyte. Mesmo que os conselheiros decidam pela puni��o m�xima amanh�, os promotores ainda n�o poder�o ser demitidos. A legisla��o determina que promotores t�m cargos vital�cios e que a demiss�o s� pode ocorrer ap�s decis�o judicial definitiva que confirme a pr�tica de crimes. Al�m do processo administrativo no CNMP, Bandarra e Guerner tamb�m respondem a a��es criminais na Justi�a Federal.


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