Bras�lia - O l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), j� d� como certa altera��es pela Casa na proposta de C�digo Florestal prevista para ser votada nesta ter�a na C�mara. Segundo ele, trata-se de mat�ria pol�mica e os senadores “t�m que dar sua contribui��o”, o que demandaria mais tempo na an�lise do c�digo. Caso os senadores promovam mudan�as no texto que for aprovado pela C�mara, a mat�ria vai � nova aprecia��o dos deputados.
“Evidentemente que o Senado tem posi��es de alguns setores e de outros e, portanto, n�o teremos qualquer pedido de urg�ncia [na aprecia��o da proposta de mudan�a do C�digo Florestal]”, ressaltou Sarney.
O l�der do governo destacou, tamb�m, que est� em constru��o um acordo para que o projeto de lei do C�digo Florestal seja votado ainda hoje na C�mara. Pelo acordo, os pontos que n�o forem aprovados pela C�mara ser�o aprovados no Senado, por emendas parlamentares. O parlamentar defendeu a amplia��o do prazo de an�lise da mat�ria, pelos senadores, com o objetivo de dar aos senadores maior tempo para os debates que viabilizariam a vota��o das emendas.
“A Casa tem senadores e senadoras experientes nessa mat�ria e, portanto, vamos com tranquilidade fazer as emendas necess�rias ao c�digo e remet�-lo � C�mara”, afirmou Romero Juc�.
Ele descartou qualquer possibilidade de os debates sobre a mat�ria “serem contaminados”, durante a tramita��o no Congresso, pelas den�ncias veiculadas na imprensa sobre a evolu��o patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “O C�digo Florestal ser� votado pela base e o caso Palocci ser� defendido pela base porque achamos que o Palocci deu todas as explica��es e n�o tem culpa”, completou o l�der do governo.
Para a oposi��o, n�o h� motivo para misturar os dois assuntos. O presidente do Democratas (DEM), senador Jos� Agripino Maia (RN), diz que a oposi��o discute, no momento, os fatos que est�o na pauta pol�tica, no caso as den�ncias contra Palocci. “S�o coisas distintas. N�o h� porque contaminar um assunto com outro”.