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Estado de Minas

Dilma retoma nomea��es para atender aliados


postado em 12/06/2011 08:05 / atualizado em 12/06/2011 08:02

O Di�rio Oficial costuma ser o prontu�rio da articula��o pol�tica do Planalto. Na sexta-feira, uma canetada da presidente Dilma Rousseff restaurou os sinais vitais da rela��o do governo com os partidos da base. Logo na primeira p�gina da se��o 2, Dilma afian�ou a nomea��o de um aliado para o estrat�gico cargo de presidente do Banco do Nordeste (BNB), estatal com R$ 4 bilh�es em investimentos programados para 2011.

A nomea��o de Jurandir Vieira Santiago, sacramentada cinco meses e dez dias depois da posse de Dilma, mostrou o restabelecimento do fluxo de negocia��o do governo justamente na semana em que seu n�cleo pol�tico se desintegrou, com a sa�da de Antonio Palocci da Casa Civil e do remanejamento de Luiz S�rgio da Secretaria das Rela��es Institucionais para a pasta da Pesca.

Os padrinhos de Santiago foram o PT e o PSB, os mesmos que desde 2003 asseguraram a presid�ncia do banco para Roberto Smith, agora afastado. Para terem o controle da dire��o do BNB, PT e PSB tiveram de fazer muito lobby, abandonar as diverg�ncias iniciais, em que cada um queria ter o dom�nio da institui��o, e fazer gest�es com a presidente e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Quanto mais pediam por seus afilhados - foram renovando a op��o de nomes assim que o tempo passava -, mais ficavam em d�vida se seriam atendidos. Recorreram ao presidente do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e ao presidente do PT, o deputado estadual paulista Rui Falc�o. Foi uma press�o pesada.

A discuss�o em torno do BNB � usada pelos aliados como prova de como a presidente tem se revelado sem jogo de cintura para negociar com os 15 partidos que a apoiam no Congresso. Eles reclamam da lentid�o das decis�es, o que dep�e contra a fama de “gerentona” que Dilma ganhou na Casa Civil do governo Lula. As queixas v�o dos partidos maiores, como PMDB e PT, passam pelos m�dios, a exemplo do PSB, e chegam aos pequenos, entre eles o PSC. O tema de todos eles � quase um mantra. Quando s�o recebidos, dizem, “Dilma ouve, ouve, anota e anota, mas n�o toma as provid�ncias pedidas”.

O tom de lam�ria da base aumentou nos �ltimos 25 dias, com a crise pol�tica gerada pelas d�vidas em rela��o � atua��o da empresa Projeto, do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) e com a vota��o do C�digo Florestal pela C�mara, quando a base aliada mostrou que continua atr�s dos cargos prometidos.


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