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Estado de Minas

Marco Maia diz que primeiro semestre foi de adapta��o entre Executivo e Legislativo


postado em 14/07/2011 13:39 / atualizado em 14/07/2011 14:00

O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que o primeiro semestre foi um per�odo de adapta��o no relacionamento entre o Executivo e o Legislativo e que, por isso, “� normal que tenha havido atritos”. Para ele, a presidenta Dilma Rousseff “compreendeu de forma mais clara” que � tamb�m respons�vel por parte da articula��o pol�tica e n�o apenas os ministros da Casa Civil e de Rela��es Institucionais.

“A Dilma � uma continuidade do governo Lula, mas s�o dois perfis diferentes. A presidente, nesse per�odo, compreendeu de forma mais clara que h� uma parcela da articula��o pol�tica que precisa ser feita por ela, n�o pode delegar a nenhum ministro”, disse em entrevista coletiva para fazer um balan�o dos trabalhos da C�mara no primeiro semestre. Ele disse, ainda, que � preciso que todos os minist�rios estejam mais pr�ximos do Parlamento para responder �s demandas que s�o colocadas por parlamentares.

Marco Maia disse tamb�m que a presidenta agiu de maneira correta sobre as den�ncias envolvendo os ex-ministros da Casa Civil, Ant�nio Palocci, e dos Transportes, Alfredo Nascimento. “Dilma agiu de forma muito r�pida e mandou dois recados. Um ao pa�s, de que n�o vai tolerar e vai tomar medidas para afastar integrantes do governo que tenham qualquer tipo de problema. E outro ao governo, para que tome cuidado e que as medidas contra os desvios ser�o tomadas de forma muito dura.”

O deputado ainda negou que esses epis�dios tenham tido qualquer impacto nas vota��es da C�mara. E lembrou que no primeiro semestre a Casa fez 184 sess�es plen�rias, sendo 84 para vota��o de mat�rias em que 320 proposi��es foram aprovadas. Desse total, segundo ele, menos de 10% s�o medidas provis�rias.

Ele ainda defendeu as medidas provis�rias e discordou que elas sejam respons�veis pela maioria das vota��es no Parlamento. “H� um certo modismo em dizer que se � contra as medidas provis�rias, ou que elas interferem nas vota��es. �bvio que elas t�m mais impacto, mas temos de desmistificar essa ideia de que o parlamento s� vota proposi��es em plen�rio. Temos as comiss�es tamb�m”, disse acrescentando que tem conversado com o presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP), para fechar acordo quanto � proposta que altera o rito de tramita��o das MPs.

“[Queremos] garantir que a C�mara tenha um prazo e que o Senado n�o possa ser espremido pelo prazo que �s vezes se estica e que a C�mara possa, no retorno, fazer as altera��es necess�rias”, comentou.


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