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Estado de Minas

Pavimenta��o da BR-367 fica s� na promessa


postado em 20/07/2011 06:00 / atualizado em 20/07/2011 07:58

As obras de pavimenta��o da BR-367, que liga o Vale do Jequitinhonha a Belo Horizonte e ao Sul da Bahia, foram iniciadas h� 35 anos, mas nunca terminaram. Em visita � regi�o, em fevereiro de 2010, na inaugura��o de uma barragem em Jenipapo de Minas, a ent�o ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao lado do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, prometeu que concluiria os cerca de 60 quil�metros da rodovia ainda n�o pavimentados, divididos em dois trechos. At� hoje, por�m, a obra continua sendo uma promessa. Al�m de trechos em p�ssimas condi��es, os motoristas que percorrem a BR-367 enfrentam o perigo em sete pontes de madeira no percurso de terra de entre Almenara e Salto da Divisa.

Os moradores da regi�o reclamam que as den�ncias sobre corrup��o no Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) complicaram ainda mais a situa��o. “A gente estava com a expectativa de que as obras fossem retomadas. Mas, com a confus�o no Dnit, tudo voltou para a estaca zero”, lamenta H�lio Amorim Rocha, diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodovi�rio do Norte de Minas, que mora em Montes Claros, mas usa constantemente a BR-367 para viajar para Almenara, sua terra natal. Segundo ele, a rodovia est� parada “por causa da omiss�o do governo federal”. As obras que faltam para terminar o asfaltamento est�o or�adas em R$ 300 milh�es, diz Amorim. Ao todo, a rodovia tem cerca de 740 quil�metros, indo at� Porto Seguro (BA).

A BR-367 come�a em Diamantina e est� pavimentada num percurso de cerca de 280 quil�metros at� Minas Novas. Em seguida, h� um trecho de terra de 60 quil�metros at� Virgem da Lapa (passando por Chapada do Norte e Berilo). De Virgem da Lapa at� Almenara a estrada � asfaltada (passando por Ara�ua�, Itinga, Itaobim e Jequitinhonha). Depois, existem mais 60 quil�metros ainda n�o pavimentados at� Salto da Divisa.

Campanha

Em Almenara, a popula��o de 37 mil habitantesd iniciou uma campanha de mobiliza��o para o rein�cio dos servi�os da BR-367. Uma das l�deres da campanha, a moradora Nalva Reis, disse que, durante duas d�cadas, a concess�o das obras da estrada ficou sob responsabilidade de uma empreiteira, que acabou emperrando os servi�os, pois ficou impedida de receber recursos p�blicos devido � Certid�o Negativa de D�bito (CND) junto ao governo federal. “Por causa dos problemas da empreiteira, as obras ficaram praticamente paradas durante 20 anos”, informa Nalva.

A moradora disse ainda que, ap�s a promessa de Lula e Dilma, feita em Jenipapo de Minas, foi assinado um conv�nio, pelo qual o Dnit transferiu para o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) a atribui��o de fazer os estudos t�cnicos para o t�rmino dos dois trechos ainda n�o pavimentados da BR-367. O valor do conv�nio foi de R$ 9,7 milh�es, devendo o Dnit liberar R$ 7 milh�es para o �rg�o estadual, respons�vel pelos outros R$ 2,7 milh�es. Segundo Nalva, o Dnit teria liberado os recursos, mas o DER-MG n�o realizou os estudos a tempo e o prazo de vig�ncia terminou. Por isso, a responsabilidade dos trabalhos retornou para o Dnit. Nessa ter�a-feira, a reportagem tentou, mas n�o conseguiu contato com os setores respons�veis do Dnit e do DER-MG para obter esclarecimentos a respeito. “Todo o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha est� emperrado por causa da BR-367”, reclama Nalva Reis.


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