Bras�lia – A organiza��o criminosa formada para desviar recursos p�blicos do Minist�rio do Turismo tinha la�os dentro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Antes de ser desbaratada pela Pol�cia Federal (PF) na Opera��o Voucher, a quadrilha contratou o escrit�rio do filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz para defender os interesses do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustent�vel (Ibrasi) e inocent�-lo de qualquer irregularidade. Uma auditoria do tribunal detectou fraudes no conv�nio para capacita��o tur�stica no Amap� que originou a a��o da PF na ter�a-feira.

O grupo de Machado, percebendo que o esquema seria descoberto, come�ou tamb�m uma incurs�o dentro Minist�rio do Turismo, usando a influ�ncia antiga com servidores que integravam o esquema. Frederico da Costa reuniu-se com o empres�rio Luiz Gustavo Machado para discutir uma solu��o para as acusa��es da Secretaria de Controle Externo do TCU no Amap�, que j� havia constatado que os servi�os n�o foram prestados no estado. Naquela reuni�o, segundo a Pol�cia Federal, Frederico estava acompanhado de seu assessor Ant�nio dos Santos J�nior Machado. Depois da reuni�o, Machado ligou para a s�cia no Ibrasi, Maria Helena Necchi, e revelou as inten��es do grupo de limpar os documentos do conv�nio e preparar as respostas para o TCU. Al�m do secret�rio-executivo, eles contavam com a ajuda de diversos servidores (veja quadro).
O Minist�rio P�blico Federal aponta que Frederico da Costa, M�rio Moys�s e Colbert Martins atuaram em conluio com os fiscais do minist�rio para facilitar a libera��o dos recursos para o Ibrasi no conv�nio de R$ 4 milh�es para a capacita��o t�cnica.
Em nota, o ministro Aroldo Cedraz afirma que desde que assumiu o cargo no TCU seu filho n�o atua em processos na Casa. O ministro afirma ainda que n�o � relator de processos envolvendo o Turismo ou o estado do Amap�. "Por essas raz�es, n�o � cab�vel qualquer tipo de ila��o que pretenda associar o senhor ministro com os recentes fatos ocorridos relativamente ao Minist�rio do Turismo.”