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Estado de Minas

Em grava��o, 'n�mero dois' do Minist�rio do Turismo ensina a montar firma de fachada

Secret�rio executivo preso pela PF ensina como conseguir conv�nio com o governo federal


postado em 11/08/2011 08:36 / atualizado em 11/08/2011 08:41

Uma grava��o telef�nica da Opera��o Voucher, da Pol�cia Federal, feita com autoriza��o judicial e obtida pelo Jornal O Estado de S. Paulo, mostra o secret�rio executivo do Minist�rio do Turismo, Frederico Silva Costa, orientando um empres�rio a montar uma entidade de fachada para conseguir assinar um conv�nio com o governo federal e liberar dinheiro.

Frederico foi um dos presos pela pol�cia na ter�a-feira sob a acusa��o de envolvimento num esquema fraudulento no minist�rio. O relat�rio do Minist�rio P�blico, que atuou em conjunto com a PF na opera��o, mostra que a c�pula do Turismo avalizava as presta��es de contas fraudadas entregues pelas entidades de fachada que faziam conv�nios como governo federal.

De acordo com o relat�rio da PF, Frederico ensina o empres�rio F�bio de Mello a montar um instituto. A conversa, de acordo com os documentos, ocorreu no dia 20 de julho deste ano. “O importante � a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confian�a em rela��o ao tamanho das coisas que voc�s est�o fazendo”, orienta o secret�rio executivo. “Pega um neg�cio a� pra chamar a aten��o, assim, de porte, por tr�s meses (...). Mas � pra ontem! Que se algu�m aparecer para tirar uma foto l� nos pr�ximos dois dias, as chances s�o altas”, afirmou Frederico segundo grava��o contida na investiga��o.

Frederico e F�bio de Mello foram presos nessa ter�a-feira pela Opera��o Voucher. Mello aparece na investiga��o como dono da Sinc Recursos Humanos, uma das empresas de fachada que, segundo os autos, recebeu dinheiro do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustent�vel (Ibrasi), ONG fantasma contratada pelo Turismo que foi o principal alvo da investiga��o da Pol�cia Federal.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que representa Frederico Costa, criticou ontem a pris�o. “A pris�o � das mais estranhas que j� vi. O decreto de pris�o � bizarro e teratol�gico. A grava��o apresentada pela PF est� descontextualizada. Tenho s�rias d�vidas que ela n�o esteja relacionada com o inqu�rito e tenha sido usada apenas para embasar o pedido de pris�o.”


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