A Associa��o dos Ju�zes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou nota nesta sexta-feira criticando o Estado pela falta de seguran�a para o trabalho dos magistrados. “Muitos ju�zes deixam a compet�ncia criminal com medo de serem mortos e isso faz com que a sociedade fique � merc�”, diz a nota.
A ju�za Patricia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de S�o Gon�alo, foi assassinada a tiros, na madrugada de hoje, ao chegar em casa, em Niter�i, regi�o metropolitana do Rio.
Na nota, assinada pelo presidente da institui��o, Gabriel Wedy, a Ajufe afirma que o nome de Patricia Acioli constava em uma “lista negra” composta de 12 pessoas “marcadas para morrer” e encontrada com um suspeito de tr�fico de drogas, detido no
A Ajufe lembra que a ju�za tinha recebido uma s�rie de amea�as e que o carro dela j� havia sido metralhado. Mesmo assim, segundo a entidade, ela n�o contava com qualquer seguran�a � sua disposi��o. De acordo com a institui��o, no ano passado, dezenas de ju�zes federais que julgam o narcotr�fico internacional e o crime organizado tamb�m foram amea�ados em decorr�ncia de suas atividades.
Na nota, a Ajufe destaca ainda que a falta de seguran�a motivou uma paralisa��o nacional de ju�zes federais no �ltimo dia 27 de abril. A entidade cobra a aprova��o do Projeto de Lei 03/06, que cria a pol�cia judici�ria, vinculada ao Poder Judici�rio, que seria a respons�vel por fazer a seguran�a dos ju�zes. Segundo a Ajufe, o projeto encontra-se paralisado no Congresso Nacional.