
O presidente do Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais, Cristiano da Mata Machado, fez coro com Padilha e afirmou que, "de fato, a oncologia da rede p�blica de sa�de tem garantia de qualidade". "A verdade � que o SUS � obrigado a arcar com os procedimentos de alta complexidade como oncologia, problemas renais, aids e transplantes, sendo que a rede complementar conv�nios de sa�de fica apenas com o restante", ressaltou. Para Mata Machado, o ex-presidente Lula n�o teve qualquer privil�gio a mais do que o oferecido pela rede p�blica de atendimento. "Talvez possamos questionar apenas a rapidez com que a doen�a foi diagnosticada, facilitando o in�cio do tratamento. Mas o ex-presidente � uma pessoa p�bica e foi atendido em raz�o de uma rouquid�o que o imcomodava", argumentou.
Prioridade
Para Mata Machado, um paciente que tivesse acesso � rede com rouquid�o precisaria de mais tempo at� o diagn�stico final, que estima ser de tr�s semanas. A partir da�, entretanto, o presidente garante que ele teria prioridade no SUS e atendimento de qualidade. "Se fosse um paciente da rede suplementar tamb�m seria necess�rio o mesmo tempo", diz.
O Minist�rio da Sa�de informou, por meio de sua assessoria, que hoje o SUS coloca � disposi��o 155 tipos de procedimentos de radioterapia e quimioterapia para atendimento dos 490 mil novos casos de c�ncer que s�o registrados no pa�s anualmente. Mata Machado esclareceu ainda que, se retirado o item rapidez, a qualidade do atendimento do SUS n�o deixa nada a desejar aos hospitais privados e completa: "Pelo que eu saiba, os m�dicos do S�rio-Liban�s atendem o ex-presidente e tamb�m os pacientes do SUS, j� que eles s�o um servi�o conveniado da rede p�blica."
