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Estado de Minas

Minist�rio P�blico pode contestar na Justi�a novo texto do C�digo Florestal


postado em 22/11/2011 08:33 / atualizado em 22/11/2011 08:35

Bras�lia - O Minist�rio P�blico Federal acredita que o relat�rio do C�digo Florestal lido nessa segunda-feira no Senado ainda precisa de ajustes. De acordo com o subprocurador-geral M�rio Gisi, caso os temas mais sens�veis n�o sejam atendidos, existe o risco de o Minist�rio P�blico entrar com a��es para cobrar a preserva��o do meio ambiente por via judicial.

“O projeto da C�mara dos Deputados saiu com in�meras imperfei��es e no Senado j� teve uma melhora, mas, todavia, vemos como insuficiente para atender �quele delineamento que a Constitui��o estabelece em rela��o ao meio ambiente”, disse Gisi, ao comentar o parecer apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC) na Comiss�o de Meio Ambiente do Senado.

Ontem o procurador presidiu uma audi�ncia p�blica para tratar do assunto na Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). A ideia � enviar sugest�es ainda nesta ter�a para emendas ao projeto. De acordo com M�rio Gisi, a abertura para debate no Senado tem sido melhor que na C�mara.

Uma quest�o que merece reparos, segundo ele, � a toler�ncia para o desmatamento em reservas legais, como a anistia de multas para quem atuou irregularmente. Outro ponto criticado foi a libera��o das atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural em �reas rurais consolidadas at� 2008 dentro de �reas de preserva��o permanente (APPs).

Em uma s�rie de observa��es contr�rias ao texto, o procurador Rodrigo Lines, do Rio de Janeiro, refutou o tratamento privilegiado que o documento d� a propriet�rios de terrenos com at� quatro m�dulos rurais na recupera��o de desmatamentos ilegais. Ele acredita que a dispensa de recomposi��o tem base em crit�rio “que n�o tem nenhum sentido”. “Nem todos aqueles que t�m propriedades at� quatro m�dulos ter�o caracter�stica de agricultura familiar para justificar a isen��o.”

Lines criticou ainda a manuten��o da regra que permite consolida��o de ocupa��o em �reas de preserva��o dentro do limite urbano. Tamb�m se mostrou contr�rio � ideia de que os conselhos estaduais de meio ambiente deem defini��o para atividades de baixo impacto, o que justifica a interven��o em �reas de prote��o, pois cada conselho pode ter uma interpreta��o.

Os membros da CMA ter�o at� as 18h para apresentar novas emendas ao texto. A previs�o � que a mat�ria seja votada pela comiss�o nesta quarta-feira.


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