Dilma est� preocupada com atraso na vota��o da DRU

A presidente Dilma Rousseff manifestou nesta quarta-feira ao governador de Sergipe, Marcelo D�da, preocupa��o com o atraso na vota��o da proposta de prorroga��o da Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU), no Senado. "� bom n�o esquecer que estamos dentro de uma crise grave na economia mundial e, em um cen�rio de crise, n�o podemos correr riscos", disse a presidente, segundo relato de D�da. Para a presidente, segundo D�da, � importante que todos entendam a "import�ncia estrat�gica" da aprova��o da DRU, neste momento.

Dilma ressaltou ao governador que os R$ 62 bilh�es que o governo teria para investir em setores importantes, onde fosse necess�rio, sem amarras constitucionais, como prev� a DRU, seriam considerados "uma �ncora a mais para a economia do Brasil usar para enfrentar a crise".

Ela condenou tamb�m a condi��o imposta por partidos da base de aprova��o da DRU mediante a libera��o de recursos para a educa��o e vota��o da emenda 29, que assegura recursos para a sa�de. Para a presidente, � "muito complicado" misturar dois assuntos diferentes, todos importantes, como educa��o e sa�de, com a DRU. "S�o temas relevantes que t�m de ser debatidos. Mas, condicionar a aprova��o da DRU a essas situa��es pode terminar prejudicando a vota��o da DRU e com grav�ssimas consequ�ncias para o pa�s, em um momento em que a economia mundial atravessa uma grande crise", teria comentado a presidente, conforme relatou o governador, em entrevista no Pal�cio do Planalto, ap�s a audi�ncia.

D�da prometeu conversar com parlamentares do seu Estado e do partido para que eles apressem a aprova��o da DRU. "Vamos conversar", afirmou D�da, que reconhece a import�ncia da prorroga��o da medida como mais um instrumento para "resistir �s poss�veis consequ�ncias de uma crise que tem se manifestado intensa e tem se alargado a cada dia em especial na Europa".

Sobre as manifesta��es da oposi��o de que a aprova��o da DRU seria dar um cheque em branco para o governo, D�da reagiu: "� preciso despolitizar o discurso. A oposi��o, quando era governo, recebeu v�rios cheques em branco desses sem exigir que ele fosse preenchido". Para D�da, a oposi��o "precisa apresentar alternativas e n�o ser irrespons�vel" em rela��o a um tema t�o importante.