
Durante o programa, Mello defendeu a liminar em diversas ocasi�es e criticou os supostos “superpoderes” do conselho. Ao ser questionado se a medida tomada por ele n�o esvaziaria a atua��o do CNJ, o ministro rebateu as cr�ticas e defendeu a atua��o das corregedorias. “O conselho existe e tem respaldo na Constitui��o Federal, e n�s esperamos que ele realmente atue. Mas precisamos compreender que temos 90 tribunais no pa�s com corregedorias. Poderemos relegar essas corregedorias � iniquidade?”, ponderou.
Na entrevista, ele, entretanto, n�o poupou cr�ticas ao que considerou “avan�os de sinais” por parte do CNJ e apresentou dados levantados pelo pr�prio gabinete contra a entidade. “H�, tramitando no Supremo, contra atos do conselho, 900 e pouco mandados de seguran�a, enquanto contra atos do conselho do Minist�rio P�blico se tem uma centena”, comparou.
PEC em xeque
A proposta de Torres ainda aguarda para ser votada no Senado e “esclarece e robustece” o poder do CNJ. “Eu espero n�o vivenciar o dia que teremos se vier � baila essa PEC”, ressaltou para, em seguida, falar sobre a possibilidade de o Supremo derrubar a proposta. “A possibilidade � latente porque de in�cio temos uma cl�usula na Constitui��o que obstaculiza a tramita��o de emenda constitucional que atinja a Federa��o. Mas vamos aguardar. Depois, claro, teremos uma decep��o se assim concluir o Supremo por parte daqueles que querem v�sceras, querem sangue.”