O expressivo aumento do sal�rio m�nimo tornou-se uma pedra no sapato dos governos estaduais que t�m pol�ticas pr�prias para pisos regionais. Criado em 2000, o sal�rio m�nimo regional se tornou vitrine eleitoral para cinco dos Estados mais ricos do Pa�s. Neste ano, os governos t�m dificuldades para atingir o reajuste concedido pelo governo federal, de 14,13% - �ndice que j� se tornou a reivindica��o b�sica das centrais sindicais.
Em S�o Paulo, onde o m�nimo regional � aplicado desde 2007, pode ser a primeira vez em cinco anos que o reajuste n�o ser� maior que o aplicado ao m�nimo nacional.
Em S�o Paulo, o piso � pago a 14 mil servidores na ativa e a 10 mil inativos, segundo Zaia. “Ainda estamos detalhando os impactos do reajuste na folha”, disse o secret�rio.
Piores resultados
Pioneiro em criar o piso estadual, o Rio de Janeiro � o Estado que acumula os piores resultados quando se compara o reajuste do piso regional com o concedido ao m�nimo nacional. De 2001 a 2011 o m�nimo nacional acumula alta de 202,78%, enquanto o do Rio cresceu 176,31%. O novo m�nimo nacional, de R$ 622, j� est� maior que o fluminense, de R$ 607,88.
De acordo com o secret�rio-geral da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) do Rio, Aur�lio Medeiros, os trabalhadores n�o v�o aceitar um reajuste inferior aos 14,13%, mas o governo estadual, segundo ele, tem defendido a proposta dos empres�rios, que prev� apenas a reposi��o da infla��o. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 798.955 pessoas receberam o piso regional do Rio em novembro.