Integrantes dos dois setores do PT que disputam espa�o no comando da pr�-campanha do ex-ministro Fernando Haddad � Prefeitura de S�o Paulo reagiram com irrita��o � informa��o de que a presidente Dilma Rousseff pretende ‘jogar duro’ com a base e n�o usar cargos do governo para ajudar na composi��o de alian�as na capital, revelada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo an�lise amplamente repetida por diversos dirigentes petistas, partidos como o PR e o PDT s� ser�o atra�dos para a campanha de Haddad caso seus pleitos ministeriais sejam contemplados. Nos bastidores, lembram que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) t�m colocado as m�quinas que comandam em funcionamento a favor do ex-governador Jos� Serra (PSDB).
Em p�blico, no entanto, o tom � de comedimento ou at� de defesa da atitude da presidente. “Temos feito conversas no �mbito municipal, mas todos os partidos t�m pautas nacionais, que n�o est�o sob nossa governabilidade”, diz o presidente do PT paulistano, Antonio Donato. “A Dilma est� correta. Governabilidade n�o se mistura com pol�tica de alian�as”, diz o presidente estadual da sigla, Edinho Silva.
Coordena��o
Na tentativa de arrefecer os �nimos internos, contemplando a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) com cargos, e robustecer a pr�-campanha para tentar tir�-la dos reveses pol�ticos sofridos nas �ltimas semanas, Haddad estuda a entrada dos deputados federais Ricardo Berzoini e Vicente C�ndido em sua equipe de coordena��o. Al�m deles, deve entrar o deputado estadual �nio Tatto, do PTLM, corrente com for�a na capital. Berzoini est� cotado para a coordena��o geral da campanha, mas ainda n�o foi descartado como tesoureiro. C�ndido deve coordenar o programa de governo. A fun��o de Tatto n�o foi definida. Outro integrante da CNB que pode entrar na equipe � o prefeito de Osasco, Em�dio de Souza. O nome do deputado Newton Lima, antes cotado para tesoureiro, foi vetado.