O tema ainda nem entrou em debate, mas o deputado federal e pr�-candidato do PMDB � Prefeitura de S�o Paulo, Gabriel Chalita j� afirmou ser contr�rio � legaliza��o do aborto no Pa�s. Chalita abordou o assunto voluntariamente, nessa ter�a, em discurso da aula magna da Faculdade de Direito do Instituto Presbiteriano Mackenzie, onde leciona, na capital paulista. Ele ainda disse reprovar a eutan�sia.
Mesmo com apoio do Partido Social Crist�o (PSC) para disputar a elei��o municipal e pr�ximo � renova��o carism�tica cat�lica, Chalita tentou afastar a t�nica religiosa de seu discurso.
“Como n�o � uma campanha para papa nem bispo, mas para prefeito, vou tentar usar mais argumentos jur�dicos e filos�ficos do que religiosos”, disse. “Acho que o sistema jur�dico brasileiro n�o encontra amparo nessas discuss�es.” O peemedebista afirmou que o aborto n�o ter� destaque na campanha para a Prefeitura, mas acredita que a pauta pode voltar a ser discutida. E prometeu reafirmar sua posi��o.
“Embora n�o seja tem�tica de elei��o municipal, o que me perguntarem eu tenho resposta, com verdade. Os candidatos n�o t�m de esconder nada. T�m de ser verdadeiros com as cren�as que eles t�m”, pregou Chalita.
A legaliza��o do aborto foi tema explorado no segundo turno da elei��o presidencial de 2010. � �poca, Chalita foi convocado pelo PT para blindar Dilma Rousseff da onda de rea��es da Igreja Cat�lica contra a candidata. Cat�licos e evang�licos associaram � petista uma plataforma favor�vel � descriminaliza��o do aborto. A campanha do tucano Jos� Serra foi acusada de explorar o tema para colocar Dilma em choque com religiosos.
“Reduzir a elei��o presidencial a uma discuss�o sobre aborto � muito pobre. A mesma coisa vale para a Prefeitura”, opinou Chalita, que quer debater transporte, sa�de e seguran�a.