O novo l�der do governo na C�mara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nessa quarta-feira que vai come�ar a ouvir os segmentos envolvidos com a discuss�o e vota��o do C�digo Florestal para tentar um entendimento em torno do texto a ser levado � vota��o. “Pela complexidade do tema estou na fase de aferir posi��es. A partir desse contato, vou falar com o governo para verificar se � poss�vel algum ponto de encontro”.
Segundo o l�der, o governo, neste momento, tem a posi��o de que o acordo que foi feito para votar a mat�ria no Senado envolveu tamb�m a representa��o da C�mara. “Ent�o vamos ter que esclarecer mais uma vez para ver se � poss�vel haver negocia��o. Se for poss�vel, em torno de quais pontos? Se n�o for poss�vel, ai vamos decidir”.
Sobre as especula��es de adiar a vota��o para depois da Rio+20 (Confer�ncia das Na��es Unidas sobre Desenvolvimento Sustent�vel), em junho, Chinaglia disse que n�o h� uma defini��o sobre isso, mas que a proposta surgiu na reuni�o de l�deres ocorrida hoje. “Houve l�deres de partidos da base que acham que n�o deve ficar para depois da Rio+20. O c�digo, neste momento, est� longe de haver acordo no m�rito e, por consequ�ncia, no procedimento. Mas vamos trabalhar para ver a possibilidade de votar”.
“O procedimento e o comportamento da bancada do PT � garantir o que foi acordado e aprovado no Senado. Vamos apoiar a posi��o do governo em rela��o a essa mat�ria. Recebemos um parecer do relator, deputado Paulo Piau, e fizemos uma analise desse relat�rio. Tem 26 itens que n�s destacamos no PT, concordamos com cinco, que acho que melhora em rela��o ao que foi aprovado no Senado”, disse o l�der petista.
Segundo Tatto, a preocupa��o do governo e da bancada do PT “� de que temos que votar um c�digo adequado �s necessidades do pa�s, �s necessidades do produtor rural e da preserva��o ambiental. Isso n�o � um c�digo agr�cola”.