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Estado de Minas

Dilma recomenda que pa�ses busquem uma solu��o para acabar com impasse sobre programa nuclear


postado em 29/03/2012 13:49 / atualizado em 29/03/2012 13:51

Em meio �s amea�as dos europeus e norte-americanos de ampliarem as san��es ao Ir�, a presidenta Dilma Rousseff reprovou nesta quinta-feira o que chamou de “protestos ret�ricos” e defendeu a busca pelo di�logo e a negocia��o pac�fica. No �ltimo dia da 4ª C�pula do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul), em Nova Delhi, ela alertou sobre os riscos do agravamento das tens�es devido � possibilidade de ado��o de mais restri��es aos iranianos.

“O Brasil n�o concorda com esses protestos ret�ricos de eleva��o do n�vel da discuss�o. Acho extremamente perigosas as medidas de bloqueio de compras do Ir�, apesar de n�o termos rela��es comerciais com o Ir�, mas outros pa�ses t�m e precisam dessas compras”, disse a presidenta, advertindo sobre as amea�as ao Ir� devido �s suspeitas de irregularidades envolvendo o programa nuclear do pa�s.

Desde 2010, a comunidade internacional ampliou as san��es ao Ir� por desconfiar que o programa nuclear, desenvolvido no pa�s, esconda a produ��o de armas at�micas. Os iranianos negam as suspeitas, informando que o programa tem fins pac�ficos. Mas o comando da Ag�ncia Internacional de Energia Nuclear (Aeia) levanta suspeitas em decorr�ncia das dificuldades para inspecionar as usinas iranianas.

Para Dilma, o momento � de busca pela negocia��o. “Achamos que � necess�rio que haja de parte a parte uma redu��o do conflito e se estabele�a um di�logo para que, no �mbito do direito internacional e n�o de decis�o [unilateral por parte dos] pa�ses, sejam feitas todas as tratativas”, disse.

A presidenta acrescentou ainda que deve haver um esfor�o conjunto para “prevenir conflitos”. “Em vez de [adotar a] ret�rica agressiva, [devemos todos nos basear no] direito internacional, no direito dos pa�ses de usarem energia nuclear para fins pac�ficos, assim como n�s fazemos, e que haja um acordo, que se coloque a Ag�ncia Internacional de Energia At�mica [Aiea] a procurar que as partes baixem o n�vel da ret�rica e se entendam”, disse.


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