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Estado de Minas

Entidades criticam declara��o de Dilma sobre tortura em delegacias


postado em 12/04/2012 10:34 / atualizado em 12/04/2012 10:36

Um grupo formado por dez entidades da sociedade civil que atuam no combate � viol�ncia criticou a posi��o da presidente Dilma Rousseff em rela��o � tortura em delegacias, expressada em seu discurso feito na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, nessa ter�a. Em nota divulgada ontem, essas entidades consideram “inadmiss�vel” a presidenta dizer que n�o tem “como impedir em todas as delegacias do Brasil de haver tortura”.

A declara��o ocorreu em um contexto no qual a presidenta evitava comentar a situa��o de uma prisioneira pol�tica na Venezuela. Dilma disse ainda que n�o aceita fazer “luta pol�tica” envolvendo quest�es de direitos humanos. “� muito grave que a autoridade m�xima do pa�s se declare incapaz para coibir o crime de tortura nas delegacias. E � ainda mais grave que tenha escolhido um momento de enorme visibilidade para fazer tal declara��o”, ressalta a nota das entidades.

“O pa�s enfrenta hoje um debate acalorado sobre o estabelecimento da Comiss�o da Verdade, que conta com o apoio da presidente, para esclarecer crimes praticados durante a ditadura militar, incluindo o crime de tortura”, destaca o documento.

O texto � assinado pela Associa��o dos Crist�os para Aboli��o da Tortura (Acat), Associa��o Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), pelo Centro de Direitos Humanos Dom Oscar Romero (Cedhor), pela Conectas Direitos Humanos, pelo Instituto Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC), Instituto Vladimir Herzog, Instituto de Estudos Socioecon�micos (Inesc), pela Justi�a Global e pela Pastoral Carcer�ria.

As entidades esperam que a Presid�ncia “aclare com rapidez em que medida tal declara��o reflete a posi��o do Estado brasileiro sobre o assunto”. “Pedimos uma declara��o expl�cita da presidente de que n�o tolerar� a tortura e empenhar� todos os esfor�os para combat�-la”, destacam.

Na nota, as entidades tamb�m cobram o Estado brasileiros por n�o ter colocado ainda em pr�tica o mecanismo de preven��o � tortura, conforme compromisso assumido na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), em 2008.

“O governo brasileiro reluta tamb�m h� mais de dois meses em dar publicidade ao relat�rio do Subcomit� de Preven��o da Tortura da ONU, que visitou o Brasil em setembro de 2011. Por fim, o pa�s falha repetidamente em n�o adotar medidas capazes de coibir a pr�tica desse crime em in�meros centros de deten��o provis�ria, pres�dios e unidades socioeducativas”, destaca o documento.


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