Os empres�rios que estiveram nesta quinta reunidos com a presidente Dilma Rousseff sa�ram do encontro elogiando a iniciativa do governo de reunir o grupo e tamb�m as medidas anunciadas para a mudan�a da rentabilidade da caderneta de poupan�a. O presidente da Cosan, Rubens Ometto, disse que a altera��o na regra da poupan�a "resolve boa parte dos problemas". O empres�rio Daniel Feffer, do Grupo Suzano, destacou que n�o h� impacto nas cadernetas que receberam dep�sito at� hoje e que isso � importante.
Durante a reuni�o, alguns empres�rios comentaram que a presidente, depois de atacar os spreads banc�rios, estava na hora de pedir o alongamento de prazo para cr�dito ao consumidor.
O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, disse que a presidente n�o fez nenhum apelo ou cr�ticas aos bancos. Ao contr�rio, falou da import�ncia do Brasil ter "um sistema financeiro forte, bem estruturado e regulado de maneira que a gente n�o corre os mesmos riscos que ocorreram na Europa e nos Estados Unidos". Ela disse ainda, segundo Andrade, que o Brasil vai continuar trabalhando para obter taxas de juros mais baixas e a mudan�a na poupan�a � fundamental para a redu��o dos juros.
Ele disse tamb�m que os bancos se mostraram conscientes de que o Brasil caminha em outra dire��o e que agora precisa atacar os problemas de infraestrutura, impostos e custo financeiro.
O CEO do banco BTG Pactual, Andr� Esteves, disse que a mudan�a foi uma decis�o de muito bom senso, favor�vel para o Brasil porque vai na linha da consolida��o de um cen�rio de taxas de juros mais compat�veis com os n�veis internacionais e � apenas mais um passo, se as oportunidades se apresentarem, de o Banco Central continuar esse processo.
Questionado se a presidente teria dado algum pux�o de orelha nos empres�rios durante a reuni�o, ele disse que n�o e que a reuni�o foi extremamente produtiva. Esteves elogiou a iniciativa da presidente de ter um f�rum de discuss�o como esse.