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Estado de Minas

Defesa do senador Dem�stenes Torres pede mais prazo ao Conselho de �tica


postado em 07/05/2012 20:51

Bras�lia - O advogado do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) protocolou nesta segunda-feira um pedido ao Conselho de �tica do Senado para que seja concedido mais prazo para a defesa dele. O advogado Ant�nio Carlos de Almeida Castro alega que ainda n�o teve tempo suficiente para estudar o relat�rio preliminar do relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), e pede mais dez dias para isso.

Para Castro, o amplo direito de defesa do senador ficar� prejudicado se o conselho votar o relat�rio de Costa nesta ter�a-feira, conforme est� marcado. O presidente do Conselho de �tica do Senado, senador Ant�nio Carlos Valadares (PSB-SE), disse que ir� estudar esta noite a peti��o do advogado para decidir se acata o pedido.

“Amanh� darei um retorno. Eu vou ler o meu despacho [amanh�], fazer um resumo da peti��o dele e dizer se concordo ou n�o. Na verdade eu n�o tive nem com o relator ainda para conversar. Vou conversar ainda com ele e me debru�ar sobre isto essa noite”, disse o presidente do conselho.

Se Valadares recusar o pedido da defesa de Dem�stenes e o relat�rio de Humberto Costa for aprovado amanh� (8), um processo de investiga��o ser� aberto para apurar as den�ncias resultantes de inqu�rito da Pol�cia Federal (PF) sobre o envolvimento de Dem�stenes Torres com uma quadrilha de explora��o de jogos ilegais em Goi�s. In�meras conversas de Torres com o empres�rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foram grampeadas pela PF durante as investiga��es. Cachoeira � acusado de chefiar a quadrilha que corrompia funcion�rios p�blicos e atuava no jogo do bicho e com m�quinas ca�a-n�queis.

Nas conversas, os dois trataram de dinheiro repassado por Cachoeira a Dem�stenes e do uso da influ�ncia do senador com outras autoridades para resolver assuntos de interesse do empres�rio. O nome de Dem�stenes tamb�m � citado por outras pessoas da quadrilha em conversas grampeadas pela PF. Nesses di�logos h� refer�ncias a valores que seriam pagos ao senador provenientes das atividades ilegais de Cachoeira. Dem�stenes alega inoc�ncia. Se o processo de investiga��o for realmente aberto, ele pode resultar num pedido de cassa��o do mandato do senador que ter� que ser votado pelo plen�rio do Senado.


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