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Estado de Minas

Jovens pedem apura��o de crimes da ditadura durante protesto em BH


postado em 14/05/2012 08:10 / atualizado em 14/05/2012 13:34

Ato em frente à casa do médico-legista João Bosco Nacif, no Belvedere(foto: Levante Popular da Juventude de BH / Divulgação )
Ato em frente � casa do m�dico-legista Jo�o Bosco Nacif, no Belvedere (foto: Levante Popular da Juventude de BH / Divulga��o )
Integrantes do Levante Popular da Juventude em Belo Horizonte organizaram protesto, na manh� desta segunda-feira, para denunciar crimes de assassinato e tortura realizados no per�odo da ditadura militar no pa�s. Trinta jovens foram � porta da casa do m�dico-legista da Pol�cia Civil, Jo�o Bosco Nacif da Silva, no Bairro Belvedere, na Regi�o Centro-Sul da capital, com faixas, cartazes e megafone. Esse � o segundo manifesto do grupo na capital, exigindo a apura��o das den�ncias pela rec�m-aprovada Comiss�o da Verdade e faz parte de protestos realizados em todo o pa�s.

Em 1969, Nacif foi denunciado por ter realizado necr�psia pol�mica no Departamento de Medicina Legal, em Minas, do jovem militante do Comando de Liberta��o Nacional (Colina), Jo�o Lucas Alves. Confome divulgado pelos manifestantes, o documento do legista, Jo�o teria morrido ap�s suic�dio. No entanto, segundo o laudo m�dico requerido pelo advogado Modesto da Silveira, n�o houve qualquer ind�cio de enforcamento, mas sim, de unhas arrancadas, esquimoses no corpo e rosto. O pr�prio Jo�o Bosco disse eo Em.com que "em parte alguma do laudo est� escrito que foi suic�dio". "Quem pode afirmar isso � a Pol�cia Civil".

Para o m�dico-legista, os jovens t�m todo o direito de protestar, desde que n�o o agridam moralmente. "O que me chateou, me indignou, foi eles terem vindo para a porta do meu pr�dio �s 7h da manh�, com tambores, parecendo �ndios. Meus vizinhos n�o tem nada a ver com isso", afirma.

De acordo com os manifestantes, o m�dico-legista foi � porta da casa, ap�s quarenta minutos de protesto, e, exaltado, agrediu fisicamente dois jovens que filmavam e faziam a leitura do laudo de Jo�o Alves. "Se alguns dos jovens disseram que foram agredidos, pe�o que eles fa�am o boletim de ocorr�ncia e fa�am o exame no Instituto M�dico Legal. Eles sa�ram de fininho quando eu chamei a pol�cia", acrescenta.

Segundo Jo�o Bosco, os jovens distribu�ram uma carta para os vizinhos dele, chamando-o de criminoso com prote��o do Estado. "Eu nunca tive prote��o de ningu�m. Quer dizer ent�o que agora eu sou um assassino vivendo no meio de uma popula��o boa? N�o posso concordar com uma inverdade dessa", reclama, indignado.


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