
Em 1969, Nacif foi denunciado por ter realizado necr�psia pol�mica no Departamento de Medicina Legal, em Minas, do jovem militante do Comando de Liberta��o Nacional (Colina), Jo�o Lucas Alves. Confome divulgado pelos manifestantes, o documento do legista, Jo�o teria morrido ap�s suic�dio. No entanto, segundo o laudo m�dico requerido pelo advogado Modesto da Silveira, n�o houve qualquer ind�cio de enforcamento, mas sim, de unhas arrancadas, esquimoses no corpo e rosto. O pr�prio Jo�o Bosco disse eo Em.com que "em parte alguma do laudo est� escrito que foi suic�dio". "Quem pode afirmar isso � a Pol�cia Civil".
Para o m�dico-legista, os jovens t�m todo o direito de protestar, desde que n�o o agridam moralmente. "O que me chateou, me indignou, foi eles terem vindo para a porta do meu pr�dio �s 7h da manh�, com tambores, parecendo �ndios. Meus vizinhos n�o tem nada a ver com isso", afirma.
De acordo com os manifestantes, o m�dico-legista foi � porta da casa, ap�s quarenta minutos de protesto, e, exaltado, agrediu fisicamente dois jovens que filmavam e faziam a leitura do laudo de Jo�o Alves. "Se alguns dos jovens disseram que foram agredidos, pe�o que eles fa�am o boletim de ocorr�ncia e fa�am o exame no Instituto M�dico Legal. Eles sa�ram de fininho quando eu chamei a pol�cia", acrescenta.
Segundo Jo�o Bosco, os jovens distribu�ram uma carta para os vizinhos dele, chamando-o de criminoso com prote��o do Estado. "Eu nunca tive prote��o de ningu�m. Quer dizer ent�o que agora eu sou um assassino vivendo no meio de uma popula��o boa? N�o posso concordar com uma inverdade dessa", reclama, indignado.