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Estado de Minas

Consea pede veto ao C�digo Florestal


postado em 24/05/2012 09:51 / atualizado em 24/05/2012 09:52

O Conselho Nacional de Seguran�a Alimentar e Nutricional (Consea) recomendou nesta quarta que a presidente Dilma Rousseff vete integralmente o projeto de lei aprovado na C�mara no final de abril que flexibiliza o C�digo Florestal. Dilma tem at� amanh�, sexta-feira para se manifestar sobre o texto.

Para o Consea, a justificativa do agroneg�cio de que o setor n�o pode abrir m�o de �rea onde ocorre produ��o agr�cola para recompor vegeta��o – sob o risco de faltar comida no Pa�s – n�o s� n�o se justifica como pode ter um efeito exatamente contr�rio.

Em reuni�o do �rg�o consultivo, que assessora a Presid�ncia da Rep�blica, os 57 conselheiros foram un�nimes em dizer que ser� a san��o do texto da C�mara que poder� provocar na pr�tica “graves impactos sobre a seguran�a alimentar e nutricional da popula��o brasileira”.

Eles defendem que v�rios dispositivos presentes no projeto aprovado pelos deputados federais “amea�am destruir recursos h�dricos e florestais”, colocando a pr�pria agricultura em risco

“N�o � verdade que precisamos comprometer os recursos florestais para produzir mais alimentos”, afirma o conselheiro Renato Maluf. “Os problemas alimentares do mundo n�o s�o de falta de produ��o, mas de dificuldade de acesso � comida. O desafio n�o � aumentar a quantidade de alimento, mas modificar a maneira como produzimos. Se simplesmente ampliarmos o modelo atual, o planeta n�o aguenta.”

O Consea rebate manifesta��es da bancada ruralista de que um C�digo Florestal um pouco mais restritivo, como o do Senado, significaria abrir m�o de mais de 30 milh�es de hectares de �rea de produ��o no Brasil. Para Maluf, eles est�o “tergiversando para esconder interesses mesquinhos” que n�o t�m nada a ver com produ��o de comida.

Impacto real

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta mostrou c�lculos que apontam que a real perda de �rea produtiva para a restaura��o seria de cerca de 10% desse n�mero. “� um falso dilema. Na hora de restaurar as paisagens, n�o precisar� ser em �rea e plantio, de solo espetacular. Poder�o ser escolhidas �reas de menor capacidade de produ��o, que sejam �reas degradadas”, afirmou Arnaldo Carneiro Filho, da Secretaria de Assuntos Estrat�gicos da Presid�ncia.

 

 


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