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Estado de Minas

Para Erundina, alian�a com Maluf � 'desconfort�vel'


postado em 17/06/2012 09:57

�s v�speras de o PP anunciar apoio ao ex-ministro Fernando Haddad (PT) na disputa pela Prefeitura de S�o Paulo, a deputada e ex-prefeita Luiza Erundina (PSB), parceira de chapa do petista n�o esconde o constrangimento de dividir palanque com o colega de C�mara Paulo Maluf. “Para mim n�o ser� confort�vel estar no mesmo palanque com o Maluf”, disse a ex-prefeita ao Estado. “A campanha n�o sou eu nem Maluf individualmente. � um processo muito mais amplo e complexo, e isso se dilui, ao meu ver. (Mas) Claro que � desconfort�vel.”

Erundina disse ter sido surpreendida pelo apoio de Maluf, a ser anunciado amanh�, e que, se tivesse sido consultada, “faria pondera��es” e “provavelmente teria dificuldade de aceitar essa decis�o”. Com o PP, Haddad ter� o maior tempo de propaganda na elei��o paulistana. “Foi uma decis�o dos partidos, que n�o passou nem passaria por mim. As responsabilidades de alian�as s�o da dire��o nacional”, explicou. Para Erundina, � prov�vel que Maluf n�o suba no palanque ao lado dela e de Haddad. “Acho que ele nem vai enfrentar a rea��o da massa.”

Pragmatismo. Depois dos conflitos que viveu com o PT quando foi prefeita, ministra e candidata derrotada pelo malufismo em 1996 - brigas que a levaram a trocar a sigla, ap�s 17 anos de milit�ncia, pelo PSB -, Erundina admite que o pragmatismo na hora de construir acordos para eleger candidatos e sustentar governos � necess�rio. Apesar de manter as cr�ticas feitas aos governos Lula e Dilma e dizer que o PT “fez muitas concess�es”, a deputada entende que o partido “n�o perdeu a coer�ncia de forma absoluta” e reconhece m�ritos nas gest�es federais desde 2003.

“Prefiro n�o julgar um partido em que n�o estou mais. Agora, foram governos voltados para o interesse da maioria, mesmo que isso tenha exigido certas concess�es ao outro polo da sociedade” avaliou. “A pol�tica � real, n�o � algo que se d� no plano do ideal, s� da vontade pol�tica.” Esse racioc�nio est� presente na autoavalia��o de sua gest�o, em que levantou bandeiras sociais na sa�de, educa��o e habita��o, mas enfrentou greves e oposi��o ferrenha - na C�mara Municipal e no pr�prio PT -, num processo que culminou na derrota de Eduardo Suplicy para Maluf.

“A rela��o do governo com o partido no munic�pio foi uma das dificuldades”, lembrou Erundina. O PT paulistano era comandado pelo hoje presidente nacional da sigla, deputado estadual Rui Falc�o. “N�s tivemos muita dificuldade. Ele (Falc�o) reconhece hoje, n�o publicamente, mas particularmente faz uma autocr�tica de que o partido poderia ter ajudado o governo e n�o ter criado tanta tens�o”, contou. E avaliou que, se tivesse adotado o pragmatismo que hoje h� no PT, isso mudaria sua gest�o. “Para ter maioria (na C�mara), teria que ter feito concess�es. Preferi n�o ter maioria, n�o ter conseguido aprovar certas iniciativas de lei do que ter feito concess�es.” As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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