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Estado de Minas A TORTURA DE ESTELA CONTADA POR DILMA

Inqu�rito detalha a��o de Dilma durante a ditadura em Minas

Para �rg�o da repress�o, Dilma coordenava doutrina ideol�gica em escolas, mas n�o integrava o grupo que assaltava bancos


postado em 22/06/2012 06:00 / atualizado em 22/06/2012 06:44

Bras�lia – Um inqu�rito policial militar do Conselho de Seguran�a Nacional (CSN) de 1969 relata as a��es de roubo a bancos do Comando de Liberta��o Nacional (Colina) em Minas Gerais e "enquadra" a ent�o revolucion�ria Dilma Rousseff como integrante da organiza��o por ter cedido a casa para encontros do grupo e coordenar a��es de doutrina ideol�gica nas escolas. O documento que se tornou p�blico esta semana est� sob a guarda do Arquivo Nacional. O inqu�rito lista o nome dos 16 integrantes do Colina que tinham participa��o direta nos assaltos e foram presos � �poca da ditadura, rela��o da qual Dilma n�o faz parte. No perfil revolucion�rio de Dilma tra�ado pelo CSN ela � descrita como agente de suporte intelectual da organiza��o.

O documento do CSN de monitoramento das a��es de roubo a bancos em Minas Gerais confirma as declara��es da presidente Dilma Rousseff, que sempre negou ter participado de a��es efetivas de grupo armado. "N�o tive nenhuma a��o armada, se tivesse n�o receberia condena��o de dois anos. Cumpri tr�s anos de cadeia, mas fui condenada a dois", disse em abril de 2010, logo ap�s deixar a Casa Civil para disputar a Presid�ncia, negando em uma entrevista em Porto Alegre que tenha pegado em armas.

Os "delitos" de Dilma listados pelo inqu�rito policial militar s�o: pertencer a "organiza��o clandestina e revolucion�ria de cunho marxista-leninista", fazer parte da c�lula pol�tica da organiza��o na faculdade de medicina, integrar o setor estudantil da organiza��o, "encarregada de coordenar as a��es nas escolas", realizar reuni�es de "car�ter subversivo em seu apartamento", participar de congresso da organiza��o em Contagem, convidar dois integrantes (Ageu Henriger Lisboa e Marcos Antonio de Azevedo Meyer) para entrar na organiza��o, receber contribui��es mensais para a organiza��o e utilizar "sua resid�ncia" para realizar reuni�es da organiza��o.

O inqu�rito lista assaltos cometidos pelo comando em Belo Horizonte, Sabar�, Ibirit� e Uberaba. Al�m do trabalho de acompanhamento que os militares fizeram, identificando autom�veis usados pela organiza��o e o modus operandi dos assaltos, depoimento de Afonso Celso Lana Leite, o Ciro, tomado em 21 de fevereiro de 1969, descreve as a��es do Colina.

Os carros usados nos assaltos eram roubados e trocados com frequ�ncia, para n�o chamar a aten��o da pol�cia. � �poca, os integrantes da organiza��o diretamente mobilizados para os roubos monitoravam as cidades, optando por institui��es que tivessem grande circula��o de dinheiro e esquema de seguran�a de menor porte. O munic�pio de Sabar� era um dos alvos favoritos. Nos relatos, os militares identificaram que a m� conserva��o das estradas desmotivou o grupo, que passou a mirar em alvo maior: bancos em Uberaba. Os 16 presos da Colina por assalto a bancos em Minas tinham entre 21 e 24 anos. As armas usadas eram rev�lver calibre 38 e bombas coquetel molotov.

Em um dos maiores roubos relatados, a organiza��o levou 100 mil cruzeiros de um banco, o equivalente a R$ 147 mil. Com o dinheiro dos roubos, o Colina comprava armas e aumentava o n�mero de "aparelhos", alugando casas e s�tios, para n�o manter o endere�o, despistando os militares.

Gr�fica

A abertura dos documentos do per�odo militar tamb�m trouxe a p�blico relat�rios das superintend�ncias da Pol�cia Federal em Minas Gerais e no Paran�, que abrigam informa��es sobre a atua��o de Dilma no Colina. Em ficha do Departamento de Vigil�ncia Social da Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica de Minas Gerais, foto original de Dilma est� anexada a despacho do juiz Mauro Seixas Telles em que informa que ela est� presa "para ser interrogada no processo que responde" em Juiz de Fora. O documento � de 3 de julho de 1972.

Dez anos depois, Dilma ainda era monitorada pelos militares. A pol�cia do Paran� elaborou relat�rio sobre a atua��o pol�tica da militante e Carlos Franklin Paix�o de Ara�jo, com quem foi casada. Os militares descobriram que Dilma registrou em seu nome a gr�fica do marido, a Impremato, usada para imprimir panfletos pol�ticos. "Carlos Franklin � s�cio da referida gr�fica, embora no registro da mesma n�o conste o seu nome, sim o de sua concubina, Dilma Vana Rousseff Linhares, ex-militante da Var-Palmares e ex-mulher de Galeno", traz o documento de agosto de 1982.


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