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Estado de Minas

Principais acusados do mensal�o s�o orientados a ficar reclusos

Advogados dos r�us do mensal�o pedem que seus clientes fiquem longe dos holofotes da pol�tica


postado em 29/07/2012 07:19 / atualizado em 29/07/2012 07:33

Os principais r�us do mensal�o v�o suspender as atividades profissionais e pessoais durante os pouco mais de 40 dias previstos para a dura��o do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da orienta��o dos advogados de n�o comparecerem ao plen�rio do STF – a �nica d�vida � o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), a depender da recupera��o da cirurgia a que foi submetido ontem no Hospital Samaritano, no Rio, para a retirada de um tumor no p�ncreas –, os demais v�o submergir. At� mesmo o marqueteiro Duda Mendon�a, respons�vel pela campanha do candidato do PT � Prefeitura de Fortaleza, Elmano de Freitas, deve acompanhar o julgamento em sua fazenda, no interior da Bahia.

Orientado por advogados, Duda estar� � disposi��o, caso seja necess�rio responder a algum questionamento de sua assessoria jur�dica. “Mas n�o tem nenhuma condi��o de ele participar normalmente das atividades de campanha”, disse um dos respons�veis pela defesa do marqueteiro no Supremo. Assessores de Duda negaram tamb�m que ele esteja negociando para fazer a campanha do candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno.

Delator do mensal�o, Roberto Jefferson, antes mesmo de ter diagnosticado um tumor no p�ncreas, j� havia avisado aos colegas de PTB que evitaria, durante o per�odo em que os ministros do STF estiverem julgando o mensal�o, participar de atividades de campanha. Presidente nacional reeleito da legenda, ele tem recebido muitos convites e pedidos para que participe de com�cios e carreatas nos munic�pios em que o partido ter� candidatos pr�prios. A todos, d� a mesma resposta: “Meu amigo, uma foto comigo ao lado, neste momento, n�o � bom para sua imagem”.

CANDIDATO �nico dos r�us do mensal�o candidato a prefeito nas elei��es de outubro, o deputado federal Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) mudou um pouco a postura sobre como abordar o esc�ndalo durante a campanha municipal em Osasco. Ele reconhece que o epis�dio poder� ser usado por advers�rios. Antes, afirmava que o objetivo era mostrar que o esc�ndalo foi uma farsa montada pelos advers�rios do partido. Agora, prefere adotar a t�tica de apenas responder sobre o assunto se for questionado. “O meu caso n�o est� no centro do mensal�o, � um cap�tulo � parte”, afirmou. No inqu�rito, Jo�o Paulo � apontado como respons�vel pelo recebimento de recursos das ag�ncias do publicit�rio Marcos Val�rio para pagar pesquisas de opini�o p�blica. Na �poca, Jo�o Paulo almejava disputar o governo de S�o Paulo no pleito de 2006.

J� o ex-ministro Jos� Dirceu, conhecido pela intensa movimenta��o nos bastidores para ajudar os candidatos do PT em diversas cidades do pa�s, s� pensar� novamente em pol�tica ap�s o veredito. Caso seja inocentado, pretende apresentar um pedido de anistia para recuperar os direitos pol�ticos. Poder� tamb�m manter-se no setor de consultoria empresarial, atividade a que se dedicou ap�s a cassa��o do mandato de deputado federal, em 2005.

NA �REA O secret�rio-geral do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP) – um dos tr�s parlamentares que renunciaram em 2005 por causa do esc�ndalo do mensal�o –, n�o pretende alterar por completo sua agenda pol�tica durante o julgamento. “Acompanharei sem abandonar as demandas do partido neste ano eleitoral”, disse Valdemar, por interm�dio de sua assessoria. Como secret�rio-geral do partido, ele alega que n�o pode deixar � deriva uma legenda que comanda 383 prefeituras em todo o pa�s, a maior parte em Minas Gerais: 77. Em S�o Paulo, o PR apoiar� a candidatura do tucano Jos� Serra, advers�rio do candidato do PT, Fernando Haddad.


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