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Estado de Minas

Jefferson inventou mensal�o, diz defesa de Jos� Dirceu


postado em 30/07/2012 08:49

A defesa de Jos� Dirceu de Oliveira e Silva, personagem central do mensal�o, vai sustentar na tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF) que “a hist�ria foi montada por Roberto Jefferson” e que o esquema de compra de apoio parlamentar “n�o existiu”. A apenas tr�s dias do in�cio do julgamento, Jos� Lu�s Oliveira Lima, criminalista, defensor do ex-ministro, mira Roberto Jefferson, ex-deputado do PTB, autor da den�ncia que levou � cassa��o de Dirceu.

A Procuradoria-Geral da Rep�blica classifica o ex-chefe da Casa Civil no governo Lula de principal articulador da engrenagem do mensal�o, “sofisticada organiza��o criminosa”. Oliveira Lima n�o perde a serenidade quando indagado sobre o desafio que o espera. As pr�ximas horas ele passar� debru�ado, como j� o fez no fim de semana, sobre os autos da a��o penal 470. Aqui e ali, rastreia atalhos para fustigar a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal, que formalmente atribui a Dirceu forma��o de quadrilha e corrup��o ativa.

“Foram mais de 500 depoimentos, nenhuma testemunha confirma as acusa��es levantadas por Roberto Jefferson”, assinala o advogado que desembarca em Bras�lia na quarta-feira para sua miss�o mais delicada.

Em alega��es finais, Oliveira Lima recha�ou o libelo da procuradoria contra seu cliente. “Derrubando cada um dos ind�cios brandidos pela den�ncia, a prova judicial assegurou que Jos� Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo, n�o comandava os atos dos dirigentes do PT, n�o tinha controle nem ci�ncia das atividades de Del�bio Soares, n�o decidia nomea��es e n�o mantinha v�nculo com Marcos Val�rio.”

Nesse documento, da p�gina 113 e at� a 144, um cap�tulo s� para golpear Jefferson. “As contradi��es e as inconsist�ncias nas manifesta��es de Roberto Jefferson sobre a imaginada compra de votos s�o incont�veis e se agravam ainda mais quando se referem � suposta participa��o de Jos� Dirceu. Provou-se nesta a��o penal que Roberto Jefferson estava acuado e no foco de investiga��es no exato momento em que formulou a acusa��o de compra de votos.”

Na sexta-feira, dia 3, os ministros do Supremo e o Pa�s v�o ouvir o criminalista em sua manifesta��o na Corte. A ele caber� a primeira da longa s�rie de sustenta��es orais. Dele e de seus argumentos depende o destino de Jos� Dirceu.


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