O julgamento do mensal�o, que come�a nesta quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), deve entrar na pauta dos candidatos a prefeito de S�o Paulo por quest�o de data. O primeiro debate na TV entre eles ocorrer� �s 21h30, apenas duas horas e meia ap�s a previs�o de t�rmino do primeiro dia de sess�es no STF sobre o caso.
Caso seja provocado, Haddad argumentar� que os governos Lula e da presidente Dilma Rousseff valorizam a democracia, que o caso � uma prova de que as institui��es funcionam no Pa�s e que o STF dar� a palavra final.
A equipe do petista avalia que um ataque pode partir do candidato Carlos Giannazi (PSOL) ou de um dos quatro jornalistas da Band, no terceiro bloco do debate, quando far�o perguntas diretas aos postulantes ao cargo.
“Logicamente esse tema vai entrar, n�o s� o mensal�o, mas a corrup��o e outros esc�ndalos”, disse Giannazi. “A� vou cobrar do PT o mensal�o, a CPI do Cachoeira, o mensal�o do DEM, o mensalinho mineiro do PSDB, a privataria tucana do Serra, as m�fias da Prefeitura de S�o Paulo”, acrescentou. “Vou tentar mostrar esse conjunto de den�ncias e casos de corrup��o que envolvem quase todos os partidos. Vai sobrar pra todo mundo, menos pro PSOL”, completou.
Para Serra e Russomanno, que est�o empatados na lideran�a, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, n�o � interessante veicular as cr�ticas sobre o esc�ndalo da gest�o Lula. Como l�deres, a estrat�gia � debater propostas para a cidade e evitar cr�ticas.
Serra tamb�m n�o quer polarizar com Haddad, de modo a n�o dar visibilidade para o candidato, que precisa de exposi��o para se tornar mais conhecido entre o eleitor. Os tucanos tamb�m avaliam que, se explorarem o assunto, o eleitor pode achar que o mensal�o � quest�o de briga pol�tica entre partidos.
Russomanno seguiu a mesma linha: “Vamos discutir os problemas de S�o Paulo. O povo quer saber como vamos resolver os problemas e melhorar a qualidade de vida das pessoas”.