Sarney diz que divulgar sal�rios com nomes dos servidores n�o � relevante

 O presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP), disse nesta quarta-feira, na volta dos trabalhos legislativos ap�s o recesso, que a Casa cumpriu seu papel ao divulgar os sal�rios dos servidores, mesmo que n�o tenha sido nominal. Apesar de aguardar decis�o definitiva sobre a divulga��o nominal dos servidores, Sarney ponderou que n�o v� tanta import�ncia na divulga��o dos nomes.

“Cumprimos com a data marcada, apenas n�o divulgamos como previsto por causa de uma decis�o judici�ria, que limitou a divulga��o dos dados. Vamos esperar o que a Justi�a vai decidir. J� � p�blico [a informa��o] porque tem o n�mero da matr�cula, os vencimentos e todas as informa��es. Elas j� est�o p�blicas. S� vai dar um pouquinho mais de trabalho para a pessoa que quer saber”, argumentou Sarney.

“Eu acho que n�o tem nenhuma import�ncia divulgar nome ou n�o divulgar nome”, acrescentou o presidente do Senado. Ele ressaltou que caber� � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) recorrer ou n�o da liminar que impediu a divulga��o nominal dos vencimentos. “Essa decis�o de recorrer � da AGU. A AGU j� est� tomando conhecimento da decis�o”, frisou.

Perguntado sobre o julgamento do mensal�o no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado ponderou que a decis�o deve ocorrer sem “influ�ncias pol�ticas”. “O que toda a na��o est� esperando � que seja um julgamento isento, justo, que atenda �s expectativas nacionais. Mas, ao mesmo tempo, que seja feito sem press�o e sem emo��o”, disse Sarney.

“A Justi�a � feita para ela n�o ter influ�ncia pol�tica nenhuma. Justi�a significa independ�ncia. Que ela possa julgar todos n�s cidad�os baseados nas leis e garantias constitucionais”, acrescentou.

Sobre o calend�rio de vota��es no Senado em meio ao per�odo eleitoral, Sarney ressaltou a import�ncia das elei��es municipais para a democracia do pa�s, mas lembrou que as lideran�as firmaram acordo para realiza��o de um “esfor�o concentrado” para votar projetos importantes, como as medidas provis�rias do C�digo Florestal e as que criam o Programa Brasil Maior.

Segundo ele, a ideia � concentrar as vota��es durante duas semanas por m�s, deixando os senadores liberados nos outros dias para participar da campanha eleitoral. Neste m�s, as vota��es est�o previstas para os dias 6, 7 e 8 e na �ltima semana de agosto.

“A inten��o � realmente n�o fazer sess�es deliberativas para que os senadores possam participar das campanhas municipais. Sabemos perfeitamente que as elei��es municipais s�o a base de toda a elei��o”, argumentou Sarney.