S�o pequenas as chances de o deputado Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) ser absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Tr�s ministros j� anteciparam, reservadamente, que h� provas suficientes para conden�-lo pelos crimes de corrup��o passiva e peculato e avaliaram que a maioria da Corte adotar� esse entendimento.
Barbosa argumenta, em seu voto, que o saque dos recursos n�o foi registrado em nome do deputado ou de sua mulher - que foi ao banco pegar o dinheiro. De acordo com as investiga��es, os saques eram registrados em nome da SMPB. Para o ministro, isso configuraria lavagem.
Com base nesse argumento, Barbosa poderia condenar todos os 34 r�us suspeitos de lavagem, avaliam os advogados que atuam no processo. Os saques feitos por parlamentares ou por seus assessores nas ag�ncias do Banco Rural n�o eram registrados no nome do sacador ou do benefici�rio. Esse ponto do voto deve gerar debates. Um dos ministros afirmou que punir o deputado pela corrup��o e por lavagem seria puni-lo duplamente por uma pr�tica apenas. Portanto, dever� conden�-lo pela corrup��o, mas n�o por lavagem.