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Estado de Minas

PSDB quer investiga��o de pre�os do Farm�cia Popular


postado em 20/08/2012 18:22

O PSDB vai pedir ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que investigue o procedimento do Minist�rio da Sa�de de pagar pre�os mais elevados pelos rem�dios vendidos no Programa Aqui Tem Farm�cia Popular do que os valores desembolsados pelos munic�pios na aquisi��o de medicamentos distribu�dos gratuitamente nos postos de sa�de do Pa�s. O l�der do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), disse que tamb�m encaminhar� um requerimento ao ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, pedindo explica��es para o superpre�o praticados pela pasta. "O ministro deve explica��es ao Senado, ao Pa�s, � sociedade brasileira".

Reportagem publicada nesta segunda no jornal O Estado de S. Paulo mostra, por exemplo, que o Minist�rio da Sa�de paga por uma cartela de anticoncepcional vendida no programa do governo at� 163 vezes mais do que os munic�pios. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em dados de um banco p�blico de compras, mostra que o minist�rio pagou mais por 17 dos 21 itens analisados. A diferen�a entre o que saiu do caixa do governo federal e o menor pre�o encontrado no mercado em compras feitas este ano no programa chega a R$ 504,5 milh�es.

O l�der entende que a "distor��o" nos pre�os alimenta "suspeitas" sobre a exist�ncia de uma caixinha eleitoral. Ele disse que a sua rea��o foi a mesma com rela��o � medida provis�ria aprovada no in�cio deste m�s que autoriza o Minist�rio da Sa�de, sem a necessidade de licita��o, comprar medicamentos estrat�gicos ao Sistema �nico de Sa�de (SUS) e escolher empresas privadas para participar de parcerias de transfer�ncia de tecnologia. "Ou seja, abrindo porta para a corrup��o", critica.

O l�der tucano chama de "ris�vel" a explica��o do minist�rio de que a pasta economiza em outros gastos que teria se a compra n�o fosse feita como �, ressarcindo diretamente as farm�cias particulares, sem arcar com outros custos como transporte, armazenamento dos rem�dios e recursos humanos. A equipe do minist�rio n�o sabe informar quanto seria necess�rio para arcar com esses gastos. "� dever do governo economizar sempre. Se essa � uma justificativa, � uma justificativa ris�vel", alega Dias. "� dever do governo economizar sempre, n�o h� justificativa para o aumento de pre�os, para o desperd�cio".


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