O candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno, disse nesta quarta-feira, que gostaria que a cidade tivesse uma igreja por quarteir�o. Questionado durante a sabatina Folha/UOL se sua campanha teria um vi�s evang�lico - por ser de um partido ligado � Igreja Universal do Reino de Deus - o candidato se rotulou como "candidato de todas as igrejas" e voltou a classific�-las como linha de conduta para a sociedade.
"Se tivesse uma igreja em cada quarteir�o, existiria uma sociedade mais justa", afirmou Russomanno. Durante a entrevista, ele tamb�m tentou dissociar o PRB da Igreja Universal, lembrando que um de seus fundadores - o ex-vice-presidente da Rep�blica, Jos� de Alencar - era cat�lico fervoroso.
Ainda sobre o tema, o ex-deputado prometeu regularizar os templos ilegais da capital e tamb�m orientar as igrejas que violam a lei do PSIU com cultos barulhentos. Russomanno salientou a falta de orienta��o do poder p�blico e disse que a Prefeitura s� "sabe autuar e punir".
"N�s vamos trabalhar, orientando aqueles que n�o sabem como funciona a lei. E regularizando todas elas. � uma quest�o de ac�stica. Se trabalhar em ac�stica, n�o vamos ter nada vazando pelo lado de fora. Claro que existe o problema e � claro que o problema nunca foi solucionado. Porque o poder p�blico s� sabe autuar e punir", disse.
Inflamada
A sabatina sofreu v�rias interrup��es da plateia, indignada com as perguntas dos entrevistados ao candidato e com manifesta��es diretas de espectadores aos jornalistas. "Isso � um massacre", atacou um deles, aos berros, para uma jornalista. Nas sabatinas anteriores - com Gabriel Chalita (PMDB) e com Soninha Francine (PPS) - as manifesta��es foram apenas coletivas.
Russomanno foi questionado sobre suas rela��es com a Igreja Universal, sobre seu apadrinhado com o deputado Paulo Maluf (PP) e sobre den�ncias que envolvem seu nome - um deles a respeito de um suposto esquema de merchandising em um dos programas que conduziu quando estava na TV. Na den�ncia, Russomanno � chamado de "jabazeiro". O candidato reclamou da abordagem, j� que alegou n�o ter tido tempo para discutir sobre os problemas da cidade.