O advogado Luiz Francisco Corr�a Barbosa, que representa o presidente do PTB, Roberto Jefferson, no processo do mensal�o, afirmou nesta ter�a que h� uma tend�ncia no Supremo Tribunal Federal (STF) de flexibilizar as provas da a��o. Para ele, a condu��o do processo pelo relator da causa, ministro Joaquim Barbosa, "obedece � l�gica da acusa��o" feita pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. "Est�o flexibilizando as provas", disse.
"N�o h� d�vida de que algumas coisas vieram com o colorido diferente do que esperavam", afirmou o defensor, ao ressaltar que, tamb�m para ele, a prova submetida ao crivo do contradit�rio tem preponder�ncia sobre as demais.
Corr�a Barbosa disse que o caso de seu cliente "� diferente dos demais". O presidente do PTB � r�u pelos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro por ter admitido o recebimento de R$ 4 milh�es do esquema montado por Marcos Val�rio e Del�bio Soares.
"Ele (Roberto Jefferson) n�o tem nada a ver com isso: n�o foi no (Banco) Rural, ele recebeu no partido, levado por pessoa indicada pelo partido, o Marcos Val�rio, fruto do ajuste previsto em lei", disse o defensor, alegando que os repasses serviram para custear despesas com candidaturas para as elei��es municipais de 2004.
O advogado ironizou a profus�o de memoriais que as defesas de r�us na a��o t�m apresentado ao longo do julgamento. "� mais uma explica��o para o cliente", afirmou. "Cada um faz do seu jeito. Eu at� agora n�o apresentei nenhum, nem antes, nem durante, o que � muito esquisito, nem depois (sic)", afirmou, ao ponderar que a decis�o de enviar ou n�o um memorial aos ministros � da "compreens�o e do estilo" de cada advogado.