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Estado de Minas

Cardozo defende desmembramento de projeto do C�digo Penal


postado em 04/09/2012 20:51

Bras�lia – A desmembra��o do projeto que trata do novo C�digo Penal para facilitar a sua tramita��o, foi defendida nesta ter�a-feira pelo ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo. De acordo com o ministro, os temas pol�micos como aborto, eutan�sia e descriminaliza��o do consumo de drogas devem ser separados de outras quest�es para evitar que atrasem a vota��o da mat�ria.

Para Cardozo, os pontos mais consensuais, como os que tratam da Lei Seca, n�o podem ter a aprova��o adiada por discuss�es que envolvam quest�es de cren�a, por exemplo. “H� certos delitos que podem ser discutidos separadamente. Especialmente certos delitos que envolvem quest�es de cren�as e convic��es que devem ser discutidas, mas n�o no bojo do C�digo Penal. Mas eu tenho certeza que isso ser� muito bem equacionado”, disse.

O relator do projeto na comiss�o especial, senador Pedro Taques (PDT-MT), disse que ir� consultar os outros membros da comiss�o sobre o assunto, mas acha que os pontos pol�micos “devem ser enfrentados”. “A sociedade brasileira est� preparada para este debate, e n�s n�o devemos fugir dele”, disse o senador.

Ainda de acordo com ele, outras quest�es que aparentemente s�o mais f�ceis podem tamb�m ser consideradas pol�micas e a divis�o seria dif�cil de ser feita. “Tudo no c�digo � pol�mico. N�s n�o podemos nos acovardar e n�o discutir os temas pol�micos”, declarou.

Durante a audi�ncia, o ministro tamb�m falou sobre a quest�o das penas. Cardozo defendeu que elas sejam aplicadas de acordo com a gravidade dos delitos e que o assunto tenha rela��o com as necess�rias mudan�as no sistema penitenci�rio.

Na opini�o do ministro, existem penas muito fortes para crimes de menor gravidade que mant�m as pessoas na cadeia por muito tempo, sobrecarregando o sistema. Em contrapartida, segundo ele, crimes de maior gravidade muitas vezes n�o s�o punidos adequadamente, o que aumenta a criminalidade. Para Cardozo, trata-se de um “sistema perverso, equivocado, e baseado em premissas incorretas”.

“N�s temos que ter claro que a nossa pol�tica penitenci�ria n�o pode ser criada apenas e t�o somente na cria��o de vagas. Precisamos ter mais vagas no sistema sem impunidade. Ou seja, mais vagas com penas justas e adequadas”, disse.


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