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Estado de Minas

Julgamentos de oponentes da ditadura j� est�o dispon�veis para consulta p�blica


postado em 19/09/2012 10:19 / atualizado em 19/09/2012 10:22

Quem quiser ver os julgamentos de integrantes da oposi��o no Brasil durante a ditadura militar pode consultar os arquivos do Superior Tribunal Militar (STM). Essa � a resposta de Paulo S�rgio Pinheiro, membro da Comiss�o da Verdade no Brasil, ao comentar a decis�o do grupo de n�o investigar os epis�dios de iniciativa dos advers�rios da ditadura militar brasileira, entre 1964 e 1985, dos quais tenha resultado algum tipo de crime.

“Basta olhar l� (no STM)”, disse Pinheiro, que est� em Genebra para participar de reuni�es de organismos das Na��es Unidas. Em resolu��o divulgada no Di�rio Oficial da Uni�o na segunda-feira, os participantes do grupo anunciaram que s� v�o analisar viola��es de direitos humanos praticadas por agentes p�blicos ou pessoas que estavam a servi�o do Estado.

Dois lados

Setores militares t�m insistido que a comiss�o deveria apurar a a��o dos dois lados em sua investiga��o. Rejeitando essa hip�tese, Pinheiro afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que “durante o regime militar, dissidentes que estavam na luta armada ou na oposi��o foram presos de forma arbitr�ria, sequestrados, torturados, assassinados e processados”. “V�rios deles foram at� sentenciados”, insistiu Pinheiro, insistindo que muitos “ foram detidos e cumpriram penas”.

“Mesmo quando se adotou a Lei da Anistia havia gente ainda cumprindo pena”, ressaltou. “Os julgamentos da oposi��o ao regime ocorreram e eles est�o todos no Superior Tribunal Militar. Para quem quiser consult�-los, basta olhar l�.”

Pinheiro ainda insiste que a publica��o da resolu��o no Di�rio Oficial � apenas uma “confirma��o” da lei. “N�o estamos criando nada novo. Isso j� estava previsto na lei e s� estamos cumprindo essa norma”, indicou. “A resolu��o apenas explicita o que j� est� mencionado na lei”, concluiu.

O ex-ministro de Direitos Humanos do governo Fernando Henrique Cardoso admite que a lei poderia dar margem a alguma d�vida em rela��o ao mandato da comiss�o - mas a decis�o agora anunciada supera essa d�vida. “Isso vai permitir que possamos focar nosso trabalho”, afirmou


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