A presidenta Dilma Rousseff ser� a primeira governante a discursar nesta ter�a-feira, em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Na��es Unidas (ONU). Ela pretende enviar uma s�rie de mensagens � comunidade internacional, como a busca pelo fim de conflitos, como o da S�ria, sem a interven��o militar. Tamb�m vai sugerir que os pa�ses se empenhem em executar as metas fixadas na Confer�ncia das Na��es Unidas para o Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20.
Antes do discurso, a presidenta conversa com o secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon. O discurso de Dilma deve ocorrer por volta das 10h (hor�rio de Bras�lia). Nessa segunda-feira, ela se reuniu com o presidente da Comiss�o Europeia, o portugu�s Jos� Manuel Dur�o Barroso.
De acordo com Dur�o Barroso, eles conversaram sobre os impactos da crise econ�mica internacional na zona do euro e as medidas em discuss�o para conter esses efeitos, as possibilidades de amplia��o do com�rcio entre o Brasil e a Uni�o Europeia, al�m de uma c�pula que ocorrer� no pr�ximo ano em Bras�lia.
A presidenta chegou a Nova York no domingo passado pela manh�. Nos �ltimos dias, o �nico compromisso oficial foi com Dur�o Barroso. Dilma se dedicou a finalizar o texto para o discurso de hoje. Ela viajou acompanhada pela filha Paula e por seis ministros.
No discurso desta ter�a-feira, a presidenta dever� reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democr�tica - refer�ncias que dizem respeito diretamente � S�ria e ao Paraguai. Na S�ria, Dilma dever� defender o fim da viol�ncia, a busca da paz por meio do di�logo, o respeito aos direitos humanos e a n�o interven��o militar.
Dilma dever�, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado aut�nomo. Ela deve mencionar a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses por meio de negocia��es.
No �mbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na Am�rica Latina a integra��o est� diretamente relacionada ao respeito � democracia. � uma refer�ncia � necessidade de preservar a ordem democr�tica, algo que os l�deres latino-americanos suspeitam que n�o ocorreu no Paraguai durante a destitui��o do ent�o presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.