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Estado de Minas

Supremo come�a a julgar hoje "n�cleo pol�tico" do mensal�o


postado em 03/10/2012 10:47 / atualizado em 03/10/2012 10:43

O Supremo Tribunal Federal julga a partir desta quarta-feira o chamado “n�cleo pol�tico” do mensal�o, do qual fazem parte o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu, o ex-presidente do PT Jos� Genoino e o ex-tesoureiro do partido Del�bio Soares. O relator do processo, Joaquim Barbosa, deve conden�-los sob o argumento de terem comprado parlamentares no governo Luiz In�cio Lula da Silva.

O voto do relator vem embalado pela divulga��o da �ntegra nessa ter�a-feira do voto do presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, referente ao cap�tulo anterior. Filiado ao PT no passado, Ayres Britto antecipa em seu voto o que deve ser decisivo para condenar Dirceu: o relacionamento do ex-ministro com o operador do mensal�o, o empres�rio Marcos Val�rio. O ex-ministro da Casa Civil disse em sua defesa que n�o mantinha contato com Val�rio.

Outro fato que dever� ser citado, a come�ar por Joaquim Barbosa, para condenar Dirceu � a ajuda financeira dada pelo grupo de Val�rio � ex-esposa do ent�o ministro �ngela Saragoza. Ela teve ajuda de r�us envolvidos no mensal�o para conseguir um empr�stimo no Banco Rural e um emprego no BMG. Na mesma �poca, �ngela vendeu seu apartamento para o ex-advogado da SMPB Rog�rio Tolentino, j� condenado por lavagem de dinheiro.

Assim como Britto, o voto do ministro Celso de Mello, na sess�o de segunda-feira passada, j� indicava as remotas chances de absolvi��o de Dirceu. O decano da Corte foi expl�cito ao dizer que o esquema de corrup��o partiu de altas inst�ncias do governo.

Al�m da rela��o entre Dirceu e Val�rio, os ministros devem levar em considera��o os depoimentos prestados ao longo das investiga��es em que Dirceu � apontado como um dos respons�veis por avalizar os acordos pol�ticos com as c�pulas dos partidos beneficiados pelo mensal�o. As negocia��es, conforme depoimentos ocorriam inclusive no Planalto. Esse envolvimento nos acertos pol�ticos deve ser usado para desqualificar a alega��o de Dirceu de que desde a sua posse na Casa Civil, em janeiro de 2003, afastou-se do dia a dia do PT.


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