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Estado de Minas

Ministro da Justi�a evita comentar o julgamento do mensal�o pelo STF


postado em 16/10/2012 12:52 / atualizado em 16/10/2012 12:58

Um dos mais atuantes integrantes da CPI dos Correios, que investigou o mensal�o do PT, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, evitou nesta ter�a-feira comentar sobre o sistema da "compra" de deputados adotado no primeiro governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Cardozo alegou que n�o se sente � vontade para avaliar o julgamento de seus colegas petistas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nem pessoalmente nem como ministro de Estado.

"Eu, como cidad�o, ex-deputado federal, tenho uma avalia��o pessoal sobre tudo isso. Mas como ministro eu n�o posso comentar. A minha avalia��o pessoal dessa quest�o fica para mim mesmo. N�o seria conveniente que um ministro da Justi�a fizesse considera��es sobre um processo julgado pelo Poder Judici�rio", alegou.

Cardozo justificou que, como ministro da Justi�a, zela pela separa��o de poderes e que, portanto, n�o pode se "imiscuir" em quest�es relativas a outro Poder. "Eu n�o vou tecer coment�rios sobre aquilo que outro poder faz. Eu ficaria muito magoado se o membro de um outro poder fizesse uma ofensa ao princ�pio da separa��o de poderes, coment�rio a coisas que eu fa�o no Executivo. Eu n�o vou provocar esta m�goa em outro poder que seria uma inconveni�ncia total, particularmente eu que sou ministro da Justi�a", acrescentou.

O ministro reiterou a tese dominante no seu partido de negar o reflexo do julgamento do mensal�o nas elei��es municipais. "Sinceramente n�o (reflete), acho que a popula��o brasileira percebeu muito claramente. Os resultados das urnas no primeiro turno revelam isso, que uma coisa � um processo que corre no Supremo em que algumas pessoas s�o acusados, em que ju�zes est�o julgando, em que podemos concordar ou discordar do que foi julgado", disse.

O ministro entende que isso n�o tem nada a ver com a a��o eleitoral de um partido pol�tico que, na cidade, discute seu programa. "Claro que alguns querem confundir querendo tirar partido oportunisticamente, mas a sociedade brasileira saber� qual � o melhor candidato e a melhor proposta para sua cidade", defendeu.


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