Genoino reclama de falta de isen��o durante julgamento do mensal�o

O ex-presidente do PT Jos� Genoino avalia que a condena��o que lhe foi imposta pela Justi�a Federal refor�a sua suspeita sobre uma persegui��o de car�ter pol�tico. Genoino, segundo seu advogado, o criminalista Lu�s Fernando Pacheco, entende que o novo rev�s caracteriza “judicializa��o da atividade partid�ria”. Pacheco disse que o petista, r�u tamb�m na a��o do mensal�o, “reagiu com tranquilidade” � not�cia sobre sua condena��o. “Ele levou tudo dentro do mesmo contexto, o de um julgamento n�o isento”, disse.

Semana passada, ap�s o Supremo Tribunal Federal o condenar por corrup��o ativa, na a��o 470, Genoino disse que “a Corte errou, condenou um inocente sem provas”, com base em “acusa��o escabrosa que pode prescindir de evid�ncias e testemunhas”. Pacheco ainda n�o teve acesso � senten�a da ju�za Camilo Franco Velano, mas j� adianta que apelar� ao Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o (TRF1). “A senten�a pode ser reformada”, diz. Ele destacou que a pena de at� quatro anos, se confirmada em �ltimo grau, pode ser substitu�da por restritivas de direitos.

O advogado de Genoino diz que o MPF agiu com incoer�ncia. “Esta a��o � um filhote da 470 (mensal�o). Teve in�cio em Minas, foi para o Supremo pela prerrogativa de fun��o de Genoino e voltou � 1ª inst�ncia quando ele deixou de ser deputado. Ocorre que na a��o 470 Genoino n�o respondeu por crimes que agora lhe s�o atribu�dos no contrato com o BMG. No processo de MG alega-se que o contrato era fict�cio, uma simula��o, portanto ideologicamente falso. Est� a� a incongru�ncia do MP.”

O advogado Celso Vilardi, de Del�bio, disse que s� se manifestar� quanto tiver acesso ao teor da senten�a. O BMG informou que por enquanto n�o se pronunciar�. O advogado Castelar Guimar�es, de Ramon Hollerbach, vai recorrer. Para ele, a condena��o em Minas n�o interfere na a��o do STF. O advogado Hermes Guerrero, de Cristiano Paz, salientou que “cada processo � uma coisa diferente”.