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Estado de Minas

Comiss�o analisa inqu�rito sobre morte de JK


postado em 22/10/2012 19:53

A Comiss�o Nacional da Verdade come�ou a analisar o inqu�rito e o processo sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, ocorrida em agosto de 1976. O documento foi encaminhado ao grupo encarregado de investigar crimes ocorridos durante o regime militar pela Comiss�o da Verdade da se��o mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), que pede uma nova apura��o do caso.

Segundo a advogada Rosa Cardoso, integrante da Comiss�o Nacional da Verdade, a documenta��o sobre a morte do ex-presidente j� foi analisada por um assessor do grupo e pelo ex-procurador-geral da Rep�blica Cl�udio Fonteles, que tamb�m integra a comiss�o, mas ainda n�o h� uma "interpreta��o conclusiva" a respeito do caso. "J� fizemos uma primeira leitura, mas � uma quest�o t�o s�ria que vai ter que ser submetida a um conjunto de comiss�rios, n�o apenas a um", observou Rosa.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou em maio, a OAB-MG contesta a vers�o de que JK foi v�tima de um acidente automobil�stico e aponta diversos "furos" por parte dos respons�veis pelas investiga��es oficiais nas 2.629 p�ginas divididas em quatro volumes que comp�em o processo de apura��o da morte. Para os integrantes da Comiss�o da Verdade da entidade mineira, o ex-presidente foi assassinado, opini�o partilhada pelo secret�rio particular e amigo de JK, Serafim Jardim.

Nesta ter�a-feira, Rosa Cardoso, al�m de Maria Rita Kehl e Jos� Carlos Dias, tamb�m integrantes da comiss�o, se re�nem com representantes da OAB-MG em Belo Horizonte. Nesta segunda, o trio participou de audi�ncia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para ouvir relatos de tr�s v�timas da ditadura militar: o professor Apolo Heringer, ex-dirigente do Comando de Liberta��o Nacional (Colina), preso, torturado e exilado; a soci�loga Magda Neves, expulsa do mestrado em Ci�ncia Pol�tica da UFMG pelo regime; e Mariluce Moura, vi�va de Gildo Macedo Lacerda, morto sob tortura em 1973.

Araguaia


Ao chegar para a audi�ncia, Maria Rita Kehl, respons�vel da comiss�o pela investiga��o de viola��es de direitos de ind�genas e camponeses, revelou que o grupo encontra dificuldades de investigar um dos mais not�rios epis�dios do regime militar, a Guerrilha do Araguaia, ocorrida no sul do Par� do fim da d�cada de 1960 at� meados da d�cada de 1970.

Rec�m-chegada da regi�o, onde acompanhou as atividades dos Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA) e do Grupo de Trabalho do Tocantins (GTT), Maria Rita informou que familiares de guerrilheiros que desapareceram na regi�o t�m se recusado a fornecer material para compara��o gen�tica com restos mortais encontrados na �rea. At� o momento, s� foram identificadas as ossadas dos guerrilheiros Bergson Gurj�o Farias e Maria L�cia Petit. "Tem alguns casos que j� tem ossos para compara��o de DNA. (Mas) nem todas as fam�lias querem oferecer o DNA, para n�o sofrer. Fica mais dif�cil ainda, porque tem uma ossada, tem a possibilidade (de identifica��o) e a fam�lia n�o quer fazer o exame", disse, sem entrar em detalhes.


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