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Estado de Minas

Ayres Britto pode sair do STF sem deixar penas do mensal�o por escrito


postado em 29/10/2012 08:07 / atualizado em 29/10/2012 07:09

A conclus�o da A��o Penal 470, o processo do mensal�o, no Supremo Tribunal Federal (STF) dever� ocorrer depois da aposentadoria do presidente da Corte, Carlos Ayres Britto. Ele sair� do STF no dia 14 de novembro e ainda tem d�vida se deixar� as sugest�es de penas por escrito. Ayres Britto tem se mostrado desconfort�vel com a hip�tese de n�o participar dos debates finais do julgamento.

A fixa��o das penas est� provocando pol�mica desde 23 de outubro. Os ministros n�o conseguem chegar a um crit�rio objetivo para as puni��es, o que deixa o julgamento imprevis�vel. Essa situa��o � o principal empecilho para que Ayres Britto deixe o voto por escrito.

Os ministros n�o se entendem, por exemplo, sobre os crit�rios de aumento de pena para os crimes cometidos - entre eles a continuidade delitiva, quando um crime d� origem a outros da mesma esp�cie. Enquanto uma corrente defende a majora��o no limite m�ximo permitido por lei - dois ter�os da pena original - nos casos em que houve dezenas de atos criminosos, outro grupo defende aumento de um ter�o para evitar que a pena seja muito alta.

Nessas situa��es, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, sempre interfere lembrando que o STF precisa ter penas mais previs�veis, inclusive para servir de par�metro aos ju�zes de primeira inst�ncia. Os ministros, no entanto, n�o t�m chegado a consenso at� agora.

Um exemplo das limita��es das penas fixadas com anteced�ncia � o caso do ex-ministro Cezar Peluso. Ele se aposentou logo no in�cio do julgamento do mensal�o, deixando por escrito somente parte das condena��es. Seu voto frequentemente � esquecido pelos colegas por n�o se encaixar em nenhuma corrente majorit�ria, e o voto acaba isolado, sem possibilidade de ser alterado. � esse tipo de situa��o que Ayres Britto quer evitar.


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