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Estado de Minas

Absolvido do mensal�o diz que se sente 'ex-presidi�rio'


postado em 30/10/2012 20:20

Livres da condi��o de r�u no processo do mensal�o, os ex-deputados Professor Luizinho (PT-SP) e Paulo Rocha (PT-PA) reapareceram, nesta ter�a-feira, em cerim�nia petista na C�mara. Os dois, absolvidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da acusa��o pelo crime de lavagem de dinheiro, ensaiaram uma volta � vida p�blica na comemora��o da edi��o n�mero 5.000 do jornal do PT na C�mara.

"Estou com o sentimento de ex-presidi�rio. Eu fui julgado, condenado. Fui punido, cumpri pena e agora fui libertado. Mas ainda sinto o preconceito que existe na sociedade contra todos os ex-presidi�rios", disse Luizinho, l�der do governo na C�mara em 2005, quando estourou o esc�ndalo do mensal�o. Nos �ltimos sete anos, Luizinho n�o ocupou outros cargos eletivos. "Estou sete anos fora da pol�tica", disse.

"Os preju�zos foram todos", continuou. "A desonra, o sofrimento da minha fam�lia. Agora houve uma demonstra��o clara da minha honra, mas esse �nus nunca ser� reposto", completou. Ao contr�rio de Luizinho, Paulo Rocha evitou conversa. "N�o vou falar nada. Ainda est� no julgamento", repetia Rocha. O ex-deputado era l�der do PT, em 2005, e renunciou ao mandato de deputado para fugir do processo de cassa��o na C�mara.

Al�m da bancada petista no Congresso e o presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), o evento reuniu o presidente do PT, Rui Falc�o, e o ministro da Educa��o, o petista Aloizio Mercadante. Rui Falc�o afastou qualquer processo de expuls�o do partido dos condenados no julgamento pelo Supremo: o ex-ministro Jos� Dirceu o ex-presidente do partido Jos� Genoino, o ex-tesoureiro Del�bio Soares e o deputado Jo�o Paulo Cunha (SP).

Embora o estatuto do partido determine a expuls�o de filiados condenados "por crime infamante ou por pr�ticas administrativas il�citas, com senten�a transitado em julgado", a norma n�o ser� usada pelo partido. "Nenhum deles est� inclu�do (na puni��o). N�o houve desvio administrativo. Quem aplica o estatuto somos n�s. N�s interpretamos o estatuto", disse Falc�o.

O presidente do PT afirmou n�o temer novas declara��es do publicit�rio Marcos Val�rio, condenado no julgamento do mensal�o em eventual acordo de dela��o premiada na Justi�a. "N�s do PT n�o temos nada a temer. � uma decis�o dele (Val�rio)", disse. Na comemora��o do jornal editado pela bancada do PT, Falc�o afirmou que o partido quer contribuir para ampliar a liberdade de express�o no Pa�s. "Que a informa��o n�o seja privil�gio de poucos, mas de fortalecimento da democracia", discursou.


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