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Estado de Minas

Em clima tenso, C�mara de BH encerra sess�o por falta de quorum sem analisar vetos

Sete vetos ainda travam a pauta do Legislativo municipal impedindo que os parlamentares analisem o or�amento da prefeitura para 2013


postado em 06/11/2012 17:01 / atualizado em 06/11/2012 17:32

A sess�o desta ter�a-feira na C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) foi marcada por um clima tenso e aus�ncia de vota��es. Apesar de ter sete vetos do Executivo travando a pauta da Casa, os vereadores se dedicaram mais � defesa de seus pontos de vista sobre diversos assuntos do que necessariamente � analise das mat�rias. Quest�es como apoio pol�tico nas �ltimas elei��es, crit�rios para a escolha dos integrantes da Mesa Diretora da Casa e at� a cobertura da m�dia brasileira sobre as elei��es norte-americanas e o fim da verba indenizat�ria foram tratados pelos parlamentares no plen�rio. Apesar do calor das discuss�es, no momento de apreciar os vetos, o quorum da Casa caiu e a sess�o teve que ser encerrada.

“N�o tivemos uma mesa para defender a Casa”, disse o vereador Preto, que culpou a mesa diretora pelo insucesso de alguns parlamentares em se reeleger e tamb�m pelo Legislativo municipal ter sido alvo de intensas cr�ticas pela popula��o na atual legislatura, ap�s den�ncias veiculadas na imprensa. O parlamentar foi acompanhado nas queixas pela vereadora Neusinha Santos (PT), que tamb�m defendeu que os nomes dos integrantes sejam escolhidos pelo pr�prio Legislativo e n�o pelo Executivo. Segundo ela, medidas como essas ajudariam a evitar que um vereador do Rio de Janeiro fosse o mais votado na capital. O vereador mais votado foi Bispo Fernando Luiz (PSB), que foi escolhido por 11.950 eleitores no pleito de 7 de outubro para a C�mara.

Deixando a Casa, j� que n�o foi reeleita para a pr�xima legislatura, a petista ainda defendeu a redu��o dos sal�rios dos secret�rios de governo da Prefeitura de Belo Horizonte que, segundo ela, “ganham mais que os vereadores”. “N�o se pode permitir que secret�rio, respons�vel apenas por uma pasta, receba um sal�rio maior que o dos vereadores”, afirmou. Bastante combativa, a parlamentar reclamou da cobertura feita por uma emissora de televis�o que enviou um dos seus apresentadores para cobrir a elei��o norte-americana diretamente do pa�s. “Esse tempo do que � bom para eles � bom para n�s j� acabou”, justificou. Ele ainda afirmou que seu partido, o PT, ser� oposi��o ao atual governo, “a n�o ser em projetos importantes para a cidade”.

Aparentemente irritado, o presidente da C�mara L�o Burgu�s (PSDB), deixou a presid�ncia da sess�o para pedir “celeridade” aos pares que a pauta fosse desobstru�da com a an�lise dos vetos, como teria sido acertado em reuni�o anterior entre os parlamentares. A atitude de Burgu�s veio ap�s v�rios pedidos de suspens�o tempor�ria da analise de alguns vetos e foi acompanhado pelo l�der de governo, vereador Ronaldo Gontijo (PPS). Ap�s sua fala, o tucano foi acusado por Arnaldo Godoy (PT) de estar seguindo “a vontade do governo”. Burgu�s retrucou afirmando que n�o se trata de estar a favor do governo, mas de limpar a pauta. Apesar do apelo, �s 16h, apenas 19 vereadores estavam presentes e a sess�o foi finalizada.


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