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Estado de Minas

Prefeitura de BH pode adiar para o ano que vem o envio de projetos � C�mara

Dessa forma, evitaria dificuldades na sua an�lise agora


postado em 07/11/2012 06:00 / atualizado em 07/11/2012 07:10

A hostilidade de vereadores da C�mara de Belo Horizonte poder� obrigar a prefeitura a adiar para 2013 o envio � Casa de projetos que o governo pretendia ver aprovados ainda este ano. Mesmo depois da tentativa de um acordo que chegou a ser fechado entre o presidente do Legislativo, Leo Burgu�s (PSDB), e os parlamentares, nos �ltimos dois dias faltaram votos para analisar vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Isso fez com que seus aliados decidissem sugerir que a vota��o dos textos seja protelada. Uma reuni�o nesta quarta-feira com representantes do governo decidir� se a sugest�o ser� acatada.

Entre os projetos que o governo queria aprovar este ano est� o que cria duas secretarias: da Copa e Anticorrup��o. Os rebeldes j� foram identificados pelos aliados do prefeito na C�mara: s�o integrantes do grupo de vereadores que perderam a reelei��o e a maior parte da bancada do PT. Na segunda-feira, dois parlamentares da legenda, Arnaldo Godoy e Tarc�sio Caixeta, se atacaram no plen�rio durante a vota��o de um dos vetos de Lacerda. Caixeta, ex-l�der do governo, defendeu a decis�o do prefeito, enquanto Godoy adotou posi��o contr�ria. O PT ajudou a eleger o prefeito em 2008, indicando inclusive o vice na chapa, Roberto Carvalho, mas os dois partidos romperam a alian�a para a disputa pela prefeitura no m�s passado, vencida por Lacerda, o que empurrou os vereadores do PT para a oposi��o.

Em rela��o aos vereadores que n�o se reelegeram, a justificativa dos aliados de Lacerda � que os parlamentares ficaram decepcionados com o prefeito durante a campanha eleitoral. O prefeito teria prometido mais apoio do que realmente deu. O l�der do governo na Casa, Ronaldo Gontijo, por�m, prefere evitar coment�rios sobre o mau humor dos vereadores. “� preciso saber o que est� acontecendo. Tem muita gente na Casa mas ningu�m quer votar”, diz. Ontem, nenhum dos sete vetos do prefeito chegou a ser derrubado ou mantido, apesar da presen�a de 37 parlamentares na Casa. Um deles, ao ser colocado para aprecia��o, teve a vota��o prejudicada por ter recebido apenas 17 “sim” e um “n�o”. O total para que o veto fosse mantido era de 21. O cen�rio ideal para a prefeitura � que os vetos, que t�m prioridade de vota��o, sejam analisados para tamb�m adiantar a aprecia��o do or�amento 2013.

�gua

O acordo fracassado sugerido por Leo Burgu�s previa que os vereadores n�o reeleitos sugerissem tr�s projetos de lei para serem colocados em vota��o at� o fim do ano. J� os parlamentares que venceram as elei��es teriam direito a indicar um projeto. Na segunda-feira parecia que o acordo surtiria efeito. De um total de 13 vetos, sete foram analisados. Todos foram mantidos. “A oposi��o est� no papel dela. E o PT, nesse seu novo posicionamento na Casa, mostra o que sempre foi: quem est� contra o partido est� errado”, disse o tucano, aliado de Lacerda.

No ano que vem, 22 das 41 cadeiras da C�mara ser�o ocupadas ou por quem nunca esteve na Casa ou por quem j� foi vereador mas em legislaturas anteriores. Segundo a vice-presidente municipal do PT, vereadora Neusinha Santos, que n�o se reelegeu, j� est� decidido, mesmo com as rusgas entre parlamentares da legenda, que o PT ser� oposi��o a Lacerda. “Fizemos uma reuni�o com a Executiva Municipal e o posicionamento j� est� sacramentado”, garantiu.


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